Foi preso na tarde de sábado (4), Warlison Lima da Silva, de 23 anos, suspeito de matar a própria companheira, Nicole Souza, de 20 anos, no município de Santa Luzia, a 292 km de São Luís. A vítima estava grávida de três meses e morreu dia 20 de abril na própria residência.
O suspeito foi preso novamente após ser solto por uma decisão judicial no último dia 23 de abril, três dias após a morte de Nicole. Warlison, que foi preso pela primeira vez ainda no hospital onde a companheira havia sido levada, recebeu a liberdade após audiência de custódia, onde a juíza que presidiu a sessão entendeu não haver provas suficientes para manter a sua prisão. O suspeito teve apenas a determinação judicial para não se ausentar de Santa Luzia sem autorização da Justiça, durante o processo de investigação.
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Warlison sustenta que Nicole teria cometido suicídio, mas para a Polícia Civil e para a família da vítima, o ex-companheiro é quem matou a jovem por asfixia. A segunda prisão do suspeito de homicídio foi uma decisão do juiz Ricardo Augusto Figueiredo Moyses, titular da 2ª Vara de Santa Luzia, atendendo pedido de prisão preventiva feita pela Polícia. Após a prisão, Warlison será encaminhado para uma unidade prisional.
Relembre o caso
Familiares de Nicole informaram à polícia que souberam da morte dela por Warlisson, que foi até a casa da família e contou que a mesma havia cometido suicídio. Segundo os parentes, Nicole estava em casa sentada no sofá com marcas no pescoço, que segundo o companheiro teria sido da corda que ela usou para cometer o suicídio.
Os familiares ainda levaram Nicole ao hospital, mas ela já chegou à unidade de saúde sem vida. Warlisson foi preso ainda no hospital. Os parentes suspeitam que Nicole tenha sido morta pelo companheiro e que este tenha manipulado a cena de possível suicídio. A suspeita deve-se ao fato de que, segundo os familiares, a vítima já havia sofrido várias agressões do companheiro. Para a Polícia Civil as evidências do crime apontam que Nicole foi morta por estrangulamento com o uso de uma corda e, que o companheiro é o autor do crime.