Moisés Pereira da Cruz foi condenado a 30 anos de prisão. Ele é acusado de matar sua companheira, Valquires Silva da Conceição com veneno. O julgamento ocorreu nesta segunda-feira (18), no Fórum de Imperatriz.
O crime ocorreu em outubro de 2022, no Povoado Bananal, localizado na zona rural de Governador Edison Lobão, que fica a 659 km de São Luís.
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O caso
Segundo denúncia do Ministério Público do Maranhão (MPMA), Moisés Pereira teria utilizado o veneno do tipo “chumbinho” para matar Valquires Silva.
Ainda conforme o MPMA, o acusado e a vítima conviviam há oito anos. Ele teria matado a companheira no intuito de encobrir o estupro que teria cometido contra as duas filhas de Valquires, após ela descobrir o crime.
A polícia apurou que a relação do casal foi marcada por episódios de violência doméstica, embora a vítima nunca tenha denunciado o acusado.
Sobre o crime, foi investigado que, na noite anterior ao crime, Valquires saiu para a Igreja na companhia das filhas, enquanto Moisés permaneceu em casa.
Ao retornarem, o acusado havia comprado açaí e ofereceu à companheira. Após consumir o alimento, Valquires começou a passar mal.
Posteriormente, descobriu-se que o açaí continha veneno do tipo “chumbinho”.
Durante a madrugada, uma das filhas de Valquires procurou o avô pedindo ajuda, relatando que a mãe não estava bem.
Ao chegar à residência, o pai da vítima percebeu que Moisés não havia prestado socorro e se manteve calado.
O avô conseguiu um veículo para levar Valquires ao hospital, onde ela já chegou sem vida.
O corpo da vítima foi encaminhado ao Serviço de Verificação de Óbito e, posteriormente, ao Instituto Médico Legal (IML) de Imperatriz.
Após análise pericial, foi confirmada a presença de substâncias químicas características do veneno popularmente conhecido como “chumbinho”.
Tags: condenação, feminicídio, governador edison lobão, julgamento