Políticos maranhenses se manifestaram nas redes sociais sobre as explosões que ocorreram na noite de quarta-feira (13) nas proximidades do Supremo Tribunal Federal (STF).
O governador Carlos Brandão (PSB) classificou o incidente como uma oportunidade de promover união.
“A tentativa de ataque registrada na noite de hoje na Praça dos Três Poderes, em Brasília, deve servir para fortalecer a defesa do Estado Democrático de Direito, das instituições e do diálogo pacífico, a fim de mantermos a união em nosso país”, afirmou.
O deputado federal Duarte Júnior (PSB) participava de uma sessão plenária na Câmara, que foi suspensa devido às explosões. Ele gravou e publicou um vídeo relatando a interrupção, destacando que a situação gerou tensão entre os parlamentares.
Já na manhã desta quinta-feira (14), Duarte descreveu o episódio como um ato de fanatismo em uma postagem no X (antigo Twitter).
“O fanatismo é um mal que corrói vidas, destrói famílias e ameaça a liberdade e a democracia. É hora de combater a intolerância com união, diálogo e respeito aos direitos de todos”, disse.
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O deputado estadual Carlos Lula (PSB) também se manifestou sobre o ocorrido nas redes sociais.
“Este é um retrato alarmante da escalada de violência e radicalização que vivemos. Este é o Brasil que não queremos: onde o diálogo cede lugar ao extremismo e onde as instituições são alvo de ataques que ameaçam a democracia”, opinou.
Flávio Dino, ex-governador do Maranhão e atual ministro do Supremo Tribunal Federal, publicou uma foto da escultura “A Justiça”, acompanhada de um breve texto:
A Justiça segue firme e serena. Orgulho de servir ao Brasil na Casa da Constituição: o Supremo Tribunal Federal.
Entenda o Caso
Testemunhas relataram duas explosões em um intervalo de cerca de 20 segundos, por volta das 19h30 de quarta-feira (13).
Uma delas veio de um carro estacionado entre o STF e um anexo da Câmara dos Deputados. A outra explosão resultou na morte de um homem, proprietário do veículo. Ele foi identificado como Francisco Wanderley Luiz, ex-candidato a vereador pelo PL em 2020, em Rio do Sul (SC).
A Polícia Federal verificou posteriormente que o carro estava carregado com explosivos. O corpo de Francisco foi levado ao Serviço de Medicina Legal da Polícia Federal, no Instituto Nacional de Criminalística.
Tags: brasília, STF, terrorismo