Cinco aparelhos celulares e dois carregadores foram apreendidos durante a segunda fase da ‘Operação Mute’, realizada no sistema prisional maranhense pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) está alinhada à Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).
Realizada de forma simultânea em todo o país, a ação teve como objetivo identificar e apreender aparelhos celulares em unidades prisionais, combatendo a comunicação ilegal e troca de informações para possíveis ataques ou ações orquestradas, reduzindo assim os índices de violência e riscos associados à atividade criminosa dentro e fora das prisões.
Nos presídios maranhenses, o Grupo Especial de Operações Penitenciárias (Geop) e agentes de Segurança dos estabelecimentos penais ficaram responsáveis pelos trabalhos de busca e apreensão para combater a comunicação ilegal entre detentos e organizações criminosas.
“A operação Mute desempenha um papel crucial na manutenção da segurança pública, pois a posse desses aparelhos pode facilitar atividades criminosas, prejudicar investigações e comprometer a eficácia do sistema penitenciário. Dessa forma, essa ação contribui para a proteção da sociedade e a promoção de um ambiente prisional mais seguro e controlado.”, ressaltou o titular da Seap, Murilo Andrade de Oliveira.
Sobre a operação
A Operação Mute é a maior ação de combate à comunicação ilícita nos presídios já realizada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), órgão do Ministério da Justiça, tanto pelo número de estados participantes, quantidade de policiais penais envolvidos e número de unidades prisionais vistoriadas.
A primeira fase da foi realizada em outubro, em 68 penitenciárias, de 26 estados, e resultou na apreensão de 1.166 celulares, armas brancas e substâncias análogas a entorpecentes.
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