Um homem identificado por Alzimar Pereira Alves, de 46 anos, morador da cidade de Anápolis (GO), estava voltando pra casa no dia 23 de março de 2023 quando foi parado em uma Blitz na cidade de Anápolis.
Os policiais checaram o documento dele e descobriram que ele possuía um mandado de prisão expedido pela Justiça do Maranhão em aberto, acusado de integrar uma quadrilha interestadual de estelionatários.
Um membro dessa quadrilha investigada pela SEIC, identificado como Baraka roubou os dados de Alzimar da internet e usou para cadastrar um chip para que pudesse se comunicar com outros membros da quadrilha.
Quando os bandidos foram presos disseram que não conheciam Alzimar e confirmaram ao Ministério Publico do MA que ele não fazia parte da quadrilha.
Alzimar, nunca esteve no Maranhão, não havia nenhum elemento que o ligasse ao crime cometido no estado em 2017. O Ministério Publico acatou a denúncia da Polícia Civil e fez a Denúncia à Justiça que acatou e deferiu o pedido de prisão preventiva.
Após a prisão de Alzimar, sua família começou uma campanha nas redes sociais pedindo ajuda para que ele fosse colocado em liberdade.
Um advogado aceitou fazer sua defesa, juntou provas de que Alzimar não estava no Maranhão na data do crime, além de outros indícios de inocência como pontos eletrônicos, carteira de trabalho e até mesmo antecedente criminal.
Vinte e três dias depois a Justiça deferiu pela revogação da prisão preventiva pontuando fragilidade nos indícios de participação de Alzimar no crime. Ele está em liberdade, mas ainda aguarda o julgamento que pode colocá-lo novamente na prisão ou decidir de fato que é inocente.
Por Leilane Nathália
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