O pronunciamento de Eduardo Braide sobre o caso do “carro do milhão” e a declaração de que o veículo Honda Fit preto estaria em posse do seu irmão, Antônio Carlos Braide, aconteceu no mesmo dia em que a Polícia Civil revelou que o automóvel estaria sendo utilizado, há bastante tempo, por Guilherme Ferreira.
“A relação do Guilherme com o Honda Fit é de possuidor, não de proprietário, já que está no nome de outra pessoa, que já é falecida. Porém, conseguimos comprovar que ele fazia o uso regular do veículo”, relatou o delegado Plínio Napoleão, responsável pelo caso do carro do milhão, em entrevista ao repórter da TV Difusora, Fábio Cabral.
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Inclusive, é Guilherme o homem que aparece nas imagens de câmeras de segurança, saindo do Renault Clio vermelho, encontrado com R$ 1.109.350 em espécie. O investigado estava lotado como secretário executivo no gabinete do irmão de Eduardo Braide, Fernando Braide (PSD), na Assembleia Legislativa, sendo exonerado após as imagens serem divulgadas pela imprensa.
Além do cargo no gabinete de Fernando Braide, Guilherme trabalhou anteriormente como servidor da Secretaria Municipal de Governo da Prefeitura de São Luís e como secretário parlamentar do atual prefeito, Eduardo Braide, quando este era deputado federal.
Apartamento
Ainda de acordo com Plínio Napoleão, o apartamento que foi alvo dos mandados de busca e apreensão pela Polícia Civil nesta terça-feira (6) estaria registrado no nome de Guilherme Ferreira — o mesmo apartamento já havia sido de propriedade de Carlos Braide, pai do prefeito.
“O apartamento está no nome do investigado Guilherme Ferreira de forma regular, ou seja, é um endereço onde ele residia”, pontuou.
O delegado disse que tanto, Guilherme, quanto o ex-analista técnico da Secretaria Municipal de Informação e Tecnologia (Semit), Carlos Augusto Diniz da Costa, que se apresentou inicialmente como proprietário do Renault Clio vermelho — o carro do milhão — deverão ser convocados para um novo depoimento.
Tags: carro do milhão, Maranhão, polícia, São Luís