Acusado de arrastar vítima amarrada na traseira do carro é condenado pelo júri popular

O 2º Tribunal do Júri de São Luís condenou a 13 anos e nove meses de reclusão, no final da noite da última sexta-feira (22), Geucimar Lima Duarte, acusado de matar Carlos Alberto dos Santos, na madrugada do dia 17 de maio de 2020.

O crime teria ocorrido no Centro da capital.

O suspeito teria torturado e arrastado a vítima pelas ruas, amarrada pelos pés, na traseira de um veículo, provocando lesões corporais graves, que foram a causa da morte. O réu foi condenado por homicídio praticado por tortura ou outro meio insidioso ou cruel.

Conforme consta nos autos, uma das testemunhas ouvidas pelo juiz disse que no dia do crime estava como vigilante na Rua de Santana e, por volta de 1h hora da madrugada, uma caminhonete parou em frente à loja onde a testemunha trabalhava. O motorista pediu um copo de água a um dos vigilantes do local, bebeu a água e saiu e, ao fazer a manobra no veículo, passou por cima da vítima que já estava amarrada na traseira do carro e vinha sendo arrastada por tempo indeterminado, sendo só nesse momento que a testemunha percebeu que havia uma pessoa presa ao carro.

O vigilante disse, ainda, que, ficou assustado e não teve nenhuma reação no momento. O corpo da vítima foi deixado pelo suspeito em plena via pública, nas proximidades do Terminal da Praia Grande.

O juiz negou ao réu o direito de recorrer da decisão em liberdade. O homem já estava preso desde outubro de 2020. Na sentença, o magistrado considerou o grave estado de saúde atual do réu e converteu, de acordo com o artigo 318, inciso II do Código Penal, a prisão em regime fechado para domiciliar mediante monitoramento eletrônico.

Fonte: Ascom/TJMA

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