As enormes crateras causadas por erosões no solo têm ameaçado a segurança de moradores de Buriticupu, no Maranhão. A cidade, localizada na Amazônia Legal, enfrenta voçorocas que chegam a mais de 100 metros de profundidade.
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Para combater o problema, pesquisadores da Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (Uemasul) estão mapeando a região com o objetivo de propor soluções eficientes e evitar novas formações de crateras. O projeto conta com o apoio de instituições nacionais, como o INPE, e internacionais, além de financiamento dos governos federal e estadual.
O estudo utiliza geotecnologias para diagnosticar áreas afetadas, monitorar a evolução das erosões e planejar ações de recuperação. A primeira etapa do projeto foi apresentada em Brasília, em reunião com o governador Carlos Brandão, o ministro Waldez Góes e o prefeito João Carlos Teixeira.
As voçorocas são grandes buracos formados pela erosão do solo, agravados por desmatamento, falta de drenagem e topografia local. Buriticupu enfrenta o problema há mais de 50 anos, e, em fevereiro de 2025, a situação piorou, com ruas e casas sendo destruídas. Apesar dos investimentos federais em 2024, as erosões continuaram avançando, levando a prefeitura a decretar estado de calamidade pública.
O projeto da Uemasul busca oferecer uma solução definitiva, garantindo segurança para os 35 mil moradores da cidade. Além de mapear e monitorar as áreas afetadas, o estudo prevê a contratação de empresas especializadas para recuperar o solo danificado.