Moradores da Rua do Cemitério da Vila Adonai, no bairro Tibirizinho, em São Luís, vivem um verdadeiro drama com vários problemas de infraestrutura que afetam diariamente o deslocamento, a segurança, a saúde e, consequentemente, a qualidade de vida de todos.
O principal problema apontado pelos moradores são erosões que cortam a rua e que já estão sendo chamadas de ‘as voçorocas do Tibirizinho’, em alusão às erosões de 70 metros de profundidade e 500 metros de comprimento que ocorrem na cidade de Buriticupu há mais de 30 anos.
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As crateras da Rua do Cemitério tomam de conta de praticamente todo a via, gerando riscos para crianças que precisam se deslocar para a escola todos os dias, idosos que transitam pelo bairro, entre outros moradores.
“A situação dessa rua tá demais com tanto buraco. Todos nós precisamos passar por aqui todos os dias e estamos correndo risco de cair, de adoecer. E não é porque é Rua do Cemitério que vão querer enterrar a gente vivo aqui”, reclama o morador Marinho.
O repórter da TV Difusora Erick Souza entrou em uma das crateras e teve uma noção do tamanho das ‘voçorocas do Tibirizinho’ e do risco que os moradores da Rua do Cemitério correm com as erosões que tomam conta de vários trechos da via.
Ao fazer o comparativo, foi possível perceber que a profundidade da cratera é quase do tamanho do repórter, evidenciando ainda mais o problema que assola a comunidade.
“Aqui a gente vai fazer um comparativo, olha aqui, aqui é o nível da rua. E aqui é o tamanho, não é mais uma cratera, é basicamente um vale bem no meio da rua”, testemunhou Erick Souza.
Muro do cemitério
Outro problema que causa medo e apreensão nos moradores da Vila Adonai é o muro que circula o cemitério que dá nome à rua. Comprometida pelas chuvas e pela falta de manutenção, parte da estrutura já desmoronou e outros trechos correm o risco de cair, podendo atingir pessoas que passam por perto do muro diariamente.
“Então aqui é muito arriscado, muito arriscado mesmo. Por isso que nós estamos pedindo socorro, urgente, porque estamos no período da chuva, e esse muro a qualquer momento pode ceder e cair por cima de crianças e de outros moradores”, relatou um morador.
Pontes e córregos
Além dos buracos da rua e do muro do cemitério, duas pontes que passam por cima de córregos também apresentam riscos à integridade física dos moradores. As estruturas feitas de madeira estão deterioradas e uma delas já conta com um buraco que gera risco de queda às pessoas que atravessam.
“Todo mundo passa por aqui todo dia. E se já é ruim durante o dia, imagina a noite?! Não tem nenhuma iluminação e se uma pessoa desavisada atravessa essa ponte quebrada, com prego exposto, pode se machucar sério”, comentou um morador.
Por conta das chuvas, a água dos córregos que cortam a Vila Adonai está com coloração marrom, evidenciando que está contaminada por bactérias, colocando a saúde dos moradores em risco.