Preso membro de grupo que desviou quase R$ 32 milhões com uso de alvarás falsos

Uma pessoa foi presa suspeita de participar de esquema que desviou mais de $ 31,8 milhões por meio de 14 alvarás fraudulentos na cidade de Pinheiro. A prisão foi realizada pela Superintendência de Polícia Civil do interior (SPCI), com apoio do Centro de Inteligência da Polícia Civil (CIPC) e da 5ª Delegacia Regional de Pinheiro, em cumprimento de mandado expedido pelo Tribunal de Justiça do Estado de Goiás.

O homem não teve a identidade revelada, mas faz parte da organização criminosa, responsável por fraudar alvarás de pagamento judicial. Esta é a segunda fase da Operação “Alvará Criminoso”, que visa desmantelar a organização criminosa, responsável por fraudar alvarás de pagamento judicial.

Essa fase contou com o apoio de diversas forças policiais estaduais e do Ministério da Justiça e Segurança Pública, destacando a importância da cooperação interinstitucional no combate ao crime organizado.

As ações resultaram na captura de mais suspeitos e na apreensão de ativos, consolidando os esforços para desmantelar a organização criminosa e garantir a responsabilização dos envolvidos, cujas penas podem chegar a quase 100 anos de prisão.

Entenda
No esquema, os criminosos, com a ajuda de advogados cadastrados no Sistema PROJUDI, consultavam processos em busca de altos depósitos, falsificavam os alvarás utilizando programas de edição e os protocolavam em processos distintos para dificultar a detecção da fraude.

As ações iniciais realizadas pela polícia foram cruciais para desmantelar a organização criminosa e formar a base para a continuidade da operação.

Primeira fase
A primeira fase da Operação “Alvará Criminoso” focou na identificação e interrupção dos primeiros passos do esquema criminoso, que envolvia a falsificação de alvarás de pagamento judicial e seu protocolo em processos judiciais. A fase inicial resultou na prisão de 14 pessoas e na apreensão de bens, além de revelar uma rede de lavagem de dinheiro, culminando no bloqueio de centenas de contas bancárias que totalizavam cerca de R$ 31,8 milhões.

Segunda fase
A segunda fase da Operação aprofundou a investigação iniciada na primeira fase, focando na desarticulação completa da rede criminosa e na interrupção de suas atividades de lavagem de dinheiro. Com base nas evidências coletadas anteriormente, as autoridades conseguiram desvendar toda a extensão da operação fraudulenta, levando ao bloqueio de centenas de contas bancárias e à expedição de 68 mandados de prisão e busca e apreensão em várias cidades nos estados de Goiás, Bahia, Tocantins, Maranhão, Pará e Rio de Janeiro.

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