Irmãos são investigados por fraudes bancárias cibernéticas de R$ 2 milhões

Quatro irmãos estão sendo investigados por fraudes bancárias cibernéticas, envolvendo empresas em Imperatriz–MA. O esquema criminoso investigado pela Operação TriDáblio (WWW) teria causado mais de R$ 2.3 milhões em prejuízo à Caixa Econômica Federal.

A operação deflagrada nesta quarta-feira (15) cumpriu 15 mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal de Imperatriz–MA — 14 deles na cidade da região Tocantina e um na capital maranhense.

As medidas judiciais são consequências de representações apresentadas pela Polícia Federal, visando decretar o sequestro de bens e valores do grupo investigado, sobretudo para ressarcimento à vítima, além da coleta de provas criminais.

Os investigados utilizavam boletos falsos para encobrir os valores furtados de contas bancárias da CEF, utilizando as próprias empresas, do ramo alimentício, e fornecedoras de equipamentos para esse setor. Todas essas empresas pertencem à família investigada e são alvo da operação.

O grupo criminoso utilizava tecnologias cibernéticas avançadas para o cometimento de crime, tais como RAT (programa malicioso que acessa remotamente aparelhos como celulares, computadores e sistemas) e IP Spoofing (criação de pacotes de IP com endereço IP de origem falsa).

Se confirmadas as suspeitas, os investigados responderão pelo crime de furto mediante fraude (Art. 155, 4º, II, do Código Penal), cuja pena pode chegar a 8 (oito) anos; e pelo crime de lavagem de dinheiro (Art. 1º, da Lei n.º 9.613/98), cuja pena pode chegar a 10 (dez anos) anos.

O nome da operação (TriDáblio — WWW) faz referência ao objeto das investigações, consistente em fraudes bancárias perpetradas pela Internet, ou seja, crimes cibernéticos.

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