Evento gratuito começa às 19h e promete uma noite de celebração, arte e ancestralidade.
Evento gratuito começa às 19h e promete uma noite de celebração, arte e ancestralidade.
O som dos tambores vai tomar conta do Quilombo Urbano Liberdade, em São Luís, neste sábado (1º) com o Festival Ayó de Música Negra – Rota Quilombola. O evento gratuito começa às 19h e promete uma noite de celebração, arte e ancestralidade.
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Realizado pela Associação Cultural Pé no Chão, em parceria com o Boi de Leonardo, o festival transforma o território quilombola urbano em palco de encontros entre tradição e contemporaneidade. O evento busca valorizar os saberes e fazeres das comunidades quilombolas urbanas, conectando gerações por meio da música, da dança e da cultura afro-maranhense.
A programação reúne artistas que representam a diversidade da música negra no Maranhão. Entre as atrações estão DJ Makanak Brother, Tambor de Crioula Mestre Leonardo, DJ Clisma, Bloco Afro Abiyeye Maylô, DJ Peito de Pombo e o tradicional Bumba Meu Boi da Floresta. A mistura entre beats eletrônicos e ritmos ancestrais promete uma noite de muita energia e identidade cultural.
Durante o dia, o público poderá participar de oficinas e rodas de conversa que incentivam a troca de saberes. Pela manhã, haverá oficina de zabumba com as zabumbeiras na Sede do Boi de Leonardo. À tarde, no Centro de Cultura e Turismo do Quilombo Urbano, acontece a oficina de toque de tambor de crioula, com o Mestre Zió.
O Festival Ayó é financiado pela Lei Paulo Gustavo (Lei Complementar nº 195/2022), do Governo Federal, com execução do Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secma). A ação reforça o compromisso com o fortalecimento da cultura negra e quilombola como parte essencial da identidade maranhense.
De acordo com Andrea Frazão, uma das coordenadoras da Associação Cultural Pé no Chão, o evento é mais do que uma celebração.
“O Ayó é sobre o poder do encontro. Cada tambor que toca é uma memória que desperta, e é também resistência. A Rota Quilombola nasce para lembrar que os quilombos não são do passado, são do presente e futuro da cultura negra no Maranhão”, destacou. Entre tambores, reggae e expressões da cultura popular, o Festival Ayó de Música Negra – Rota Quilombola reafirma o poder dos quilombos urbanos como espaços de memória, criação e resistência.
