O Maranhão tem 5.657 casos prováveis e 2.159 casos confirmados de dengue em 2024. Entre os infectados, 1.133 têm idades entre 20 e 29 anos, sendo 669 mulheres e 464 homens. Os dados são do painel de dengue da Secretaria de Estado da Saúde (SES).
Em segundo lugar entre as pessoas que mais apresentam sintomas da doença estão aqueles com 10 a 19 anos, faixa etária que soma 1.009 casos prováveis, conforme levantamento do Sistema de Informação de Agravos de Notificação.
Crianças com menos de 1 ano são as com menos suspeitas de infecção, somando 126 casos em 2024. Já as crianças de 1 a 4 anos somam 272 casos prováveis; as de 5 a 9 anos, 424.
Entre os prováveis infectados pela doença, 634 são residentes da Região de Saúde de São Luís. Há 379 casos de moradores da Região de Saúde de Santa Inês, 311 de Balsas, 289 de Imperatriz e 291 de São João dos Patos.
Vacinação
Os dados da SES apontam que 18.636 crianças de 10 a 14 anos foram imunizadas até o momento, o que corresponde a uma cobertura vacinal de 45,89%.
No entanto, é importante ressaltar que a vacinação é apenas uma das etapas no combate ao mosquito Aedes aegypt, pois 80% dos focos da doença estão dentro das residências dos maranhenses.
Para vacinar, é necessário que as crianças estejam acompanhadas dos pais ou responsáveis legais, com documento oficial com foto tanto do responsável quanto da criança, cartão de vacina e um comprovante de residência.
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Mortes por dengue
Um idoso de 67 anos, morador do município de São João dos Patos, foi a quarta vítima de morte por dengue registrada no Maranhão.
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES), um jovem de 23 anos, uma criança de cinco anos e um bebê de 10 meses também compõem a lista de vítimas da doença com quatro mortes registradas no Estado.
O quarto caso confirmado pela SES, o idoso de 67 anos, apresentou os primeiros sintomas no dia 5 de fevereiro. Ele foi transferido para o Hospital da Ilha, no bairro Turu, no dia 23 de fevereiro. Mas não resistiu a doença e faleceu no dia 3 de março.
A confirmação do óbito por dengue foi feita pelo Instituto Oswaldo Cruz/Laboratório Central do Maranhão (IOC/LACEN-MA).
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