O Ministério Público Federal (MPF) iniciou a investigação sobre o desabamento do vão central da ponte Juscelino Kubitschek, ocorrida no último dia 22, que conectava os municípios de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO), no Rio Tocantins. O acidente, que deixou pelo menos 16 pessoas desaparecidas, também provocou preocupações ambientais, especialmente sobre a contaminação da água devido à queda de veículos, incluindo caminhões carregados com ácido sulfúrico e agrotóxicos.
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Segundo os procuradores da República Alexandre Silva Soares e Thayná Freire de Oliveira, a tragédia gerou impactos socioambientais relevantes e comprometeu o abastecimento local de água. A Companhia de Saneamento do Maranhão (Caema) e a Prefeitura de Estreito já adotaram medidas preventivas, como a suspensão de serviços.
Primeiras ações do MPF
O MPF instaurou uma notícia de fato para avaliar as consequências ambientais e sociais. Medidas urgentes foram determinadas, como:
- Solicitação ao Ibama e à Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão para envio de equipes ao local;
- Coleta de materiais para análise e isolamento de áreas contaminadas;
- Ofícios à Caema para esclarecimentos sobre os riscos de contaminação e paralisação dos serviços.
As autoridades notificaram as prefeituras de Estreito e Imperatriz para detalharem a situação do fornecimento de água na região afetada.
Escopo da investigação
A investigação busca apurar as causas do desabamento, os danos ambientais e os impactos à fauna, flora e segurança hídrica. O MPF trabalhará na responsabilização dos envolvidos e na reparação dos danos causados, priorizando a proteção ambiental, assim como a segurança da população.
Desaparecidos
O número de desaparecidos após a queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA), subiu para 16, de acordo com o Governo do Maranhão.
Até o momento, a Defesa Civil confirmou a morte de uma jovem de 25 anos, identificada como Lorena Ribeiro Rodrigues. Além disso, uma pessoa foi resgatada e levada a um hospital em Estreito.
Buscas suspensas
O Corpo de Bombeiros (CBMMA), Centro Tático Aéreo (CTA), Polícia Militar (PMMA), Polícia Civil (PC-MA), assim como a Perícia Oficial mobilizaram-se para auxiliar no resgate das vítimas.
Porém, as equipes interromperam as operações de busca pelos desaparecidos ao constatarem que veículos carregados com agrotóxicos e produtos químicos corrosivos caíram no rio Tocantins.
Tags: caema, Corpo de Bombeiros do Maranhão, governo do Maranhão, Maranhão, MPF, Ponte de Estreito, SEMA, tocantins