Seis terras indígenas no Maranhão estão sofrendo com focos de incêndios ativos, entre elas, a Terra Indígena Canabrava e Araribóia, onde vivem cerca de 20 mil pessoas.
Segundo o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), as outras terras indígenas são: Krenjê, Kanela, Porquinhos e Bacurizinho, todas na região central do estado, área que mais tem registrado perigo por causa da baixa umidade do ar.
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A Terra Indígena Canabrava está sofrendo com as queimadas há mais tempo e as chamas estão próximas às aldeias. Bombeiros e brigadistas voluntários têm tentando combater o fogo, explica Gilderlan Rodrigues, da coordenação regional do CIMI.
A Terra Indígena Canabrava fica entre os municípios de Jenipapo dos Vieiras e Barra do Corda, nas margens da rodovia BR-226. A suspeita é que os focos de incêndio tenham começado pela estrada, segundo Gilderlan.
O Maranhão é o terceiro estado do país que mais registrou focos de incêndios nas últimas 48 horas. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, foram mais de 500 em dois dias.
Em nota enviada ao Difusora News, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema) informou que realizou a doação de equipamentos de combate a incêndios e veículos equipados com kits veiculares para atuação em territórios indígenas.
Além disso, segundo a Sema, os municípios de Grajaú e Barra do Corda foram contemplados no Programa Maranhão Sem Queimadas e receberam equipamentos para combate a incêndios e treinamento.
Por sua vez, o Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA) disse, também em nota, que enviou efetivo ao município de Grajaú, no dia 26 de setembro, atendendo solicitação da Associação Comunitária Indígena Miritiua – Jenipapo dos Vieira.
O órgão relatou ainda que aguarda autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para acesso dos militares às terras indígenas.
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