O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) informou na manhã desta quarta-feira (27), que as obras de recuperação do trecho da BR-222, no KM-594, que rompeu durante a forte chuva que atingiu o Maranhão na terça-feira (26), já foram iniciadas. A previsão é que os trabalhos sejam concluídos em oito dias. Enquanto isso, o trecho da estrada que liga Bom Jesus das Selvas e Açailândia segue interditado.
A cratera se abriu na rodovia e a dimensão dos prejuízos foi registrado por populares (veja o vídeo abaixo). O trecho interditado fica a 15 km de Bom Jesus das Selvas, sentido região Tocantina, o que tem levado os motoristas a seguirem por uma rota alternativa, e mais distante, vindo pela estrada federal 226.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a situação, que já era crítica, tornou-se ainda mais desafiadora com a incerteza sobre a rápida liberação do tráfego nesta via.
O inspetor da Polícia Rodoviária Federal, Lucas Mourão, ressaltou a importância da rodovia e expressou preocupação com os transtornos e prejuízos que a interdição pode acarretar.
A sinalização do trecho danificado tem sido feita pelo DNIT, que tem uma equipe no local voltada para informar os condutores de veículos que usam a via. Enquanto isso, a PRF concentra-se em orientar os motoristas sobre as rotas alternativas seguras.
Rotas alternativas
Ao Difusora NEWS, o inspetor Antônio Norberto alertou para a gravidade da situação, enfatizando que a complexidade das obras necessárias, aliada às condições climáticas adversas, prolongará o tempo de interdição. Enquanto isso, os motoristas precisam se adaptar.
Para quem está no noroeste do Maranhão e deseja entrar na região Tocantina, tem que contornar a Serra do Gurupi, em direção ao Pará, pela BR-316. De lá, precisa seguir em direção à BR-010, saindo depois da cratera.
Para quem sai de São Luís, a melhor rota é pelo município de Peritoró, na BR-135, passando pela BR-316. De lá, o motorista volta para a BR-135, em direção a Presidente Dutra e depois vira à direita na BR-222, indo à Tuntum, Barra do Corda e Grajaú.
A comunidade local também enfrenta dilemas adicionais, com alguns residentes recorrendo a estradas não autorizadas, sujeitando-se a riscos de segurança e, em alguns casos, enfrentando a cobrança de pedágios ilegais.