O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) oficializou, na 5ª feira (5.jan), o nome dos parlamentares que serão líderes do governo no legislativo. Assim como anunciado antes, o senador Jaques Wagner (PT-BA) ficou definido no Senado, José Guimarães (PT-CE) na Câmara dos Deputados e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) no Congresso Nacional.
Além de nortear a discussão e a votação de propostas, os líderes acumulam uma série de atribuições importantes, sobretudo ligadas à articulação política e ao trabalho de unificação do discurso partidário. Durante as votações, por exemplo, cabe ao líder expressar a opinião de quem ele representa: o partido, o bloco parlamentar, o governo ou a oposição.
Outra atribuição é a participação no colégio de líderes – órgão que, entre outras atribuições, define a pauta de votações do plenário. O colegiado é formado pelos líderes da Maioria, da Minoria, dos partidos, dos blocos e do governo.
No Plenário, cabe ao líder orientar a bancada quanto ao voto e falar pela bancada representada no período destinado às comunicações das lideranças. Os parlamentares têm a prerrogativa de encaminhar as votações às comissões, bem como de solicitar a criação de uma comissão especial para analisar uma proposta mais complexa.
Todos os escolhidos de Lula foram grandes aliados durante a campanha eleitoral e o governo de transição. Guimarães, que está no quinto mandato, foi um importante articulador na aprovação da PEC da Transição, enquanto Randolfe integrou o Conselho Político da campanha do presidente. Wagner, por sua vez, é amigo de Lula há mais de 40 anos.
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