A cozinheira que trabalhava no 44° BPM de Coelho Neto foi morta a tiros por faccionados.
A cozinheira que trabalhava no 44° BPM de Coelho Neto foi morta a tiros por faccionados.
Uma operação desencadeada pelo 44° Batalhão da Polícia Militar de Coelho Neto resultou na morte de um dos acusados de assassinar a cozinheira Maria do Amparo, servidora do próprio batalhão, no interior do Maranhão. Ao menos quatro criminosos estariam envolvidos no crime.
De acordo com informações do serviço de inteligência da Polícia Militar, o suspeito identificado como Carlos Eduardo da Costa Silva, de 18 anos, conhecido como “Dudu”, integrante de facção criminosa, estaria traficando drogas em uma área conhecida como “Boca da Lúcia”, no bairro Quiabos, em Coelho Neto, na noite deste domingo, 7.
Ao chegar ao local, equipes do Batalhão de Choque, do Grupamento de Operações Especiais (GOE) e da Força Tática foram recebidas a tiros pelo suspeito, que portava um revólver calibre 38. Houve confronto, e “Dudu” acabou baleado. Ele foi socorrido e levado à Unidade de Pronto Atendimento-UPA de Coelho Neto, mas não resistiu aos ferimentos.
As forças de segurança seguem agora na busca pelo segundo envolvido no crime, conhecido como “Paulinho”, que continua foragido e também teria participação na morte da cozinheira.
O homicídio de Maria do Amparo, ocorrido no último sábado (06), provocou grande comoção no município. A vítima, muito conhecida pela dedicação ao trabalho no 44° BPM, foi surpreendida dentro de sua residência e executada a tiros por criminosos ligados a uma facção. Ela não teve chance de defesa.
A brutalidade do crime abalou a população e gerou indignação entre colegas, amigos e moradores. As autoridades confirmaram que os suspeitos foram identificados e que as diligências continuam para localizar e capturar todos os envolvidos.
O secretário municipal de Segurança de Coelho Neto, Albino, lamentou o ocorrido em vídeo publicado nas redes sociais. Segundo ele, além do Dudu, que morreu no confronto, e do Paulinho, mais dois homens identificados como Carlos Cigano e Evandro Cigano, tiveram sido os mandantes do homicídio.
Em sua manifestação, ele se solidarizou com familiares, amigos e colegas da vítima, destacando a dedicação de Maria do Amparo aos serviços prestados à segurança pública ao longo de sua trajetória. O caso segue sendo acompanhado de perto pela comunidade, que espera por justiça.