A descoberta dos abusos foi crucialmente impulsionada pela observação atenta de uma professora.
A descoberta dos abusos foi crucialmente impulsionada pela observação atenta de uma professora.
A Justiça de Bom Jardim, no Maranhão, condenou dois homens em casos distintos de estupro de vulnerável, ambos tendo como vítimas suas sobrinhas. As sentenças, proferidas pelo juiz Philipe Silveira Carneiro da Cunha, refletem a gravidade dos crimes.
No primeiro caso, o réu foi condenado a 31 anos e meio de prisão por abusar sexualmente de uma sobrinha desde os cinco anos de idade. A descoberta dos abusos foi crucialmente impulsionada pela observação atenta de uma professora, que notou mudanças comportamentais na vítima durante a adolescência. O magistrado enfatizou a coerência do depoimento da vítima e os profundos traumas psicológicos decorrentes dos abusos prolongados.
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No segundo julgamento, outro tio foi condenado a 45 anos de prisão por estuprar três sobrinhas, irmãs entre si, a partir de 2007. Uma das vítimas relatou abusos contínuos desde os cinco anos, incluindo conjunção carnal e ameaças. O Judiciário destacou a quebra da confiança familiar e a personalidade predatória do réu, fixando indenizações mínimas de R$ 20 mil para cada vítima.
