A Apple apresentou na tarde desta segunda-feira (5) durante o WWDC, seu principal evento anual voltado a desenvolvedores, aquele que é um dos equipamentos mais esperados pelos fãs e consumidores da empresa: os óculos de realidade mista integrado ao sistema iOS. O Apple Vision Pro vinha sendo desenvolvido há alguns anos e era alvo frequente de especulações sobre quais seriam suas funcionalidades e recursos.

Tim Cook, CEO da Apple, abriu o evento destacando a importância do device. “Hoje, vamos fazer um dos nossos maiores lançamentos da história”.  Na apresentação, Cook usou uma frase icônica de Steve Jobs: “um novo tipo de computador que combina perfeitamente o mundo real e o mundo digital”. O Apple Vision Pro é o óculos de realidade aumentada da Apple que permite ao usuário controlá-lo com os olhos, voz ou mãos.

O Apple Vision Pro possui integração completa com o iPhone, Mac e iCloud, permitindo a visualização de aplicativos e interfaces como se estivessem no ambiente em que o usuário está. Os sensores que identificam movimentos das mãos e dos olhos, além do controle por voz via Siri, facilitam a interação com o conteúdo. Com um display 4K, utilizando a tecnologia microLED, que oferece 23 milhões de pixels, o Vision Pro é equipado com o chip M2, já conhecido nos Macs, e o novo R2.

O Vision Pro será vendido pela Apple a partir de 2024, com um preço de US$ 3.499.

A euforia em torno dos óculos da Apple

Há alguns anos, o mercado especializado e os fãs da Apple já esperam os detalhes dos óculos de realidade mista da marca. Na semana passada, uma matéria da Forbes relembrou a disputa entre Tim Cook (Apple) e Mark Zuckerberg (Meta) para quem sai na frente no device preferido dos consumidores no que diz respeito à imersão.

A Meta já investiu bilhões de dólares na visão de Zuckerberg do que o executivo chama de “metaverso”, um mundo digital onde os usuários se reúnem para trabalhar e se divertir, e a empresa já possui produtos relacionados há anos. O chefe de marketing da Apple, Greg Joswiak, em contraste, disse recentemente que “metaverso” “é uma palavra que nunca usarei”. 

Até então, a Apple havia limitado esforços na área de realidade aumentada à tecnologia que funciona em dispositivos existentes, por exemplo, permitindo que os aplicativos de varejistas mostrem móveis virtuais na sala de estar de um cliente.

“A Meta e a Apple estão competindo entre si. A diferença é que a Meta está fazendo isso publicamente, enquanto a Apple está fazendo isso de forma privada”, disse Anshel Sag, analista da Moor Insights & Strategy, na semana passada.

Fonte: Forbes

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