Um ex-funcionário da Apple, que admitiu ter fraudado a empresa, resultando em um prejuízo superior a US$ 17 milhões, o equivalente a R$ 85 milhões pela cotação atual, foi condenado a três anos de prisão. A sentença foi anunciada na quarta-feira (26) pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos.
Conforme a decisão do Distrito Norte da Califórnia, o antigo colaborador da Maçã, Dhirendra Prasad, também será obrigado a reembolsar a gigante da tecnologia em US$ 17,3 milhões (R$ 86,7 milhões). Além disso, terá que pagar US$ 1,8 milhão (R$ 9 milhões) ao Internal Revenue Service (IRS), órgão equivalente à Receita Federal.
Prasad trabalhava como comprador na divisão global de cadeia de suprimentos da Apple e teria aproveitado sua posição para fraudar a gigante de Cupertino. De acordo com a acusação, ele se juntou a dois fornecedores diferentes para conspirar contra a empresa.
O condenado admitiu ter recebido propinas, inflado faturas, roubado peças e feito a dona do iPhone pagar por itens e serviços nunca recebidos, dando um prejuízo milionário para a companhia. Além disso, afirmou ter sonegado impostos sobre as quantias recebidas a partir dos golpes.
Esquema durou 7 anos
Conforme as investigações do caso que veio à tona em março do ano passado, o fraudador da Apple começou a praticar as ações ilícitas em 2011. O esquema durou até 2018 e rendeu cinco acusações federais a Prasad, incluindo fraude postal e eletrônica, lavagem de dinheiro e evasão fiscal, entre outras.
Havia a possibilidade de que o estelionatário pegasse até 20 anos de prisão pelos golpes aplicados à antiga contratante e mais cinco anos pelas fraudes fiscais. O tribunal também ordenou a apreensão de mais de US$ 5 milhões (R$ 25 milhões) em ativos do condenado.
Fonte: Site TecMundo
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