O canal se tornou um instrumento crucial para romper o ciclo de violência.
O canal se tornou um instrumento crucial para romper o ciclo de violência.
O serviço de acolhimento e denúncia Ligue 180 completou duas décadas de atuação ininterrupta, nesta terça-feira (25). O canal, que se tornou um instrumento crucial para romper o ciclo de violência, é a porta de entrada para a rede de apoio das mulheres maranhenses.
A crescente credibilidade do sistema se reflete em números expressivos, demonstrando que as mulheres estão cada vez mais confiantes em utilizar o canal. Nos dez primeiros meses de 2025, o Ligue 180 realizou um total de 877.197 atendimentos no Brasil. Especificamente no Maranhão, o serviço foi fundamental, registrando 958 denúncias formais de violência contra mulheres. Este volume sublinha tanto a dimensão do desafio enfrentado no estado quanto a eficácia das melhorias implementadas pelo Ministério das Mulheres, especialmente no que tange ao fortalecimento da “escuta qualificada” das equipes de atendimento.
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A modernização dos canais de comunicação tem sido crucial para garantir que mais mulheres, inclusive no Maranhão, consigam pedir socorro. Um exemplo notável é o atendimento via WhatsApp, lançado em 2023, que impulsionou o acesso sigiloso. Este canal registrou um salto impressionante de 63,4% no volume de atendimentos em comparação ao ano anterior, facilitando o registro de denúncias por terceiros ou pela própria vítima em momentos de maior vulnerabilidade, um recurso indispensável para a capilaridade do serviço no estado.
A ministra Márcia Lopes tem reafirmado que o fortalecimento contínuo do Ligue 180 é uma prioridade da política nacional de enfrentamento à violência contra as mulheres. Durante sua visita à Central, ela fez questão de ressaltar o trabalho das profissionais: “Ampliamos os investimentos na capacitação das equipes, fortalecendo a escuta qualificada para que as mulheres possam realizar as denúncias em um ambiente seguro e acolhedor.” O serviço, gratuito e disponível 24 horas em quatro idiomas, permanece como a ponte essencial que conecta as vítimas maranhenses aos Centros de Referência, Delegacias Especializadas e demais serviços de apoio jurídico e psicossocial disponíveis no estado.
