Dados do INPE mostram uma queda no número de focos de incêndio entre julho e agosto deste ano
Dados do INPE mostram uma queda no número de focos de incêndio entre julho e agosto deste ano
O tempo seco e as altas temperaturas têm favorecido o aumento de focos de incêndio em várias regiões de São Luís nas últimas semanas. Somente nos últimos dias, foram registradas diversas ocorrências em áreas de vegetação da capital maranhense.
📱Clique e participe do canal do Difusora News no Whatsapp!
Nesta terça-feira (14), um foco de incêndio atingiu a vegetação da Reserva do Batatã, localizada em frente ao Terminal Rodoviário de São Luís. Na segunda-feira (13), um carro pegou fogo na Avenida Litorânea, e as chamas se espalharam rapidamente para a vegetação próxima. Já no domingo (12), outro foco foi identificado na Reserva do Itapiracó.
Casos semelhantes vêm sendo registrados desde o fim de setembro. No dia 6 de outubro, um incêndio na vegetação causou um engavetamento na BR-135, na altura do Campo de Peris. Já no dia 26 de setembro, um princípio de incêndio atingiu uma área ao lado do Fórum Desembargador José Sarney, no bairro Jaracaty.
De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), que faz o monitoramento por satélite, 1.964 focos de incêndio foram registrados apenas nos primeiros dias de outubro deste ano no Maranhão. Em todo o mês de outubro de 2024, foram contabilizados 4.500 focos.
Os dados do INPE mostram uma queda no número de focos de incêndio entre julho e agosto deste ano, em comparação com o mesmo período de 2024.
O mês de julho registrou 2.320 focos em 2024 e baixou para1.548 em 2025. Já agosto saiu de 2.892 para 2.493. O mês de setembro registrou alta nos casos com 4.132 em 2024 para 4595 neste ano.
O Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA) realiza a operação Maranhão Sem Queimadas – Protetores do Bioma, que tem como foco a prevenção e o combate aos incêndios florestais, comuns no período de estiagem entre julho e novembro.
As ações incluem campanhas educativas, formação de brigadas florestais, entrega de kits de combate, monitoramento por satélite e drones, além de fiscalizações em áreas de risco.
