Segundo o Boletim Epidemiológico HIV e Aids 2025, a capital maranhense registrou taxa de 42,3 casos por 100 mil habitantes.
Segundo o Boletim Epidemiológico HIV e Aids 2025, a capital maranhense registrou taxa de 42,3 casos por 100 mil habitantes.
O Ministério da Saúde divulgou no início de dezembro uma pesquisa que mostra situação de cada região do Brasil em relação as Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) em 2025. Segundo o estudo, São Luís está entre as capitais brasileiras com o maior índice nas taxas de detecção de infecção pelo HIV.
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O Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) é uma das IST’s que ataca o sistema imunológico e transmitida, na maioria das vezes, através de relações sexuais sem proteção.
O Boletim Epidemiológico HIV e Aids 2025 mostrou que São Luís já registou neste ano 42,3 casos por 100 mil habitantes, ficando acima da média em relação as outras cidades do país.
A pesquisa destaca que o aumento das taxas está associado, em parte, à ampliação da testagem e à retomada dos serviços de saúde após o período mais crítico da pandemia de covid-19.
Entre os anos de 2020 e 2024, o Nordeste apresentou crescimento nas detecções de HIV. O impacto da infecção está entre os jovens. No Brasil pessoas, em sua maioria do sexo masculino, de 15 a 24 anos representam cerca de 25,7% dos casos.
Em São Luís, o boletim apresentou a taxa de 4,9 casos por 100 mil habitantes de atingidos pela infecção sendo menores de 5 anos.
No ano passado, o país registrou 6.819 casos de crianças expostas a infecção, sendo 25% dos casos no Nordeste
Enquanto a taxa de detecção de HIV cresce, os casos de aids tiveram uma queda de 2,1% na região maranhense. No mesmo período, o Brasil registrou queda de 12,6% na taxa de detecção de aids, passando de 19,9 para 17,4 casos por 100 mil habitantes.
Apesar da redução nos casos de aids, o boletim chama atenção para as desigualdades regionais e para o diagnóstico ainda tardio em parte da população.
