O Portal Difusora News conta as histórias de quatro pessoas que fizeram da Ilha do Amor sua morada e lugar de estudo, trabalho e conquistas.
O Portal Difusora News conta as histórias de quatro pessoas que fizeram da Ilha do Amor sua morada e lugar de estudo, trabalho e conquistas.
Eles não nasceram em São Luís, mas escolheram a capital maranhense para morar, construir família, estudar, empreender e trabalhar. Hoje, fazem parte do desenvolvimento da cidade que celebra 413 anos neste 8 de setembro e já se consideram ludovicenses de coração.
O Portal Difusora News conta as histórias de quatro pessoas que fizeram da Ilha do Amor sua morada e lugar de estudo, trabalho e conquistas. Cada uma delas, à sua maneira, soma à história coletiva da capital e contribui para o cotidiano dos ludovicenses, mostrando que a cidade é feita de encontros, de permanências e de novos começos.
Natural de Campos Belos, no interior do Ceará, Gilcilene Luz chegou a São Luís em 1993, acompanhando o marido que havia recebido uma proposta de trabalho. O que seria uma estadia temporária se transformou em um novo capítulo de vida, marcado pela reinvenção profissional e pela contribuição efetiva ao desenvolvimento da capital maranhense.
Inicialmente formada em Serviço Social, ela decidiu ampliar sua formação acadêmica e integrou a primeira turma de Fisioterapia do Maranhão. Com atuação voltada ao tratamento de desordens posturais e dores, especialmente relacionadas à hérnia de disco, acumulou experiência que seria fundamental para o passo seguinte: investir em um empreendimento inovador em saúde.
Em 2009, inaugurou sua primeira clínica de Pilates. O começo foi desafiador, já que o método ainda era pouco conhecido na capital. Mesmo assim, rapidamente conquistou a confiança de médicos, colegas fisioterapeutas e pacientes, que reconheceram na sua prática a seriedade e o compromisso com a saúde.
“Naquela época havia pouquíssimos studios em São Luís. A boa aceitação e as recomendações foram fundamentais para consolidar o trabalho”, relembra.
Ao longo de mais de 15 anos, seu studio cresceu, chegou a ter duas unidades e, mesmo enfrentando os desafios da pandemia, manteve o compromisso com a saúde e o bem-estar dos ludovicenses. Hoje, concentra as atividades no bairro Olho d’Água, onde continua ajudando pessoas a alcançarem qualidade de vida por meio do Pilates, reforçando o papel do empreendedorismo na transformação da cidade.

Outro exemplo de quem escolheu São Luís para morar e hoje contribui com o dia-a-dia dos ludovicenses é o do apresentador da TV Difusora, Sérgio Murilo. Natural do Rio de Janeiro e tendo crescido no Espírito Santo, ele chegou em São Luís no ano de 2003 e, desde então, se tornou uma das vozes mais populares do rádio e da televisão maranhense, ajudando a ecoar as demandas, os desafios e os sonhos da população.
Seu trabalho vai além da apresentação de notícias: é um exercício diário de cidadania, ao mostrar a realidade das comunidades, estimular a reflexão e incentivar o engajamento da sociedade na construção de uma cidade melhor.
“A maior contribuição que podemos dar é conscientizar as pessoas de que São Luís só será melhor se cada um fizer a sua parte. O valor que damos à nossa cidade é proporcional ao valor que recebemos dela”, ressalta.
Para Sérgio Murilo, São Luís representa muito mais do que o local de sua carreira profissional: foi aqui que ele construiu sua família, formou laços, realizou sonhos e alcançou reconhecimento. Por isso, ele se define como “marambixaba” — uma fusão de maranhense com capixaba — que traduz seu sentimento de pertencimento à cidade.
Seu amor pela capital maranhense se reflete também no respeito e na valorização da capital maranhense. Para ele, a cidade é apaixonante, seja por sua cultura, história, culinária, lendas ou pelo povo acolhedor e trabalhador.
Com seu trabalho diário, Sérgio Murilo contribui para fortalecer o sentimento de pertencimento e a consciência cidadã dos ludovicenses. Sua trajetória inspira e reafirma a importância da comunicação como instrumento de transformação social e desenvolvimento.

Natural de São Paulo, a fotógrafa Dani Lopes chegou a São Luís em 2016, aos 18 anos, movida pelo desejo de ampliar horizontes e viver experiências transformadoras. Vinda para estudar Artes na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), encontrou na capital maranhense não apenas um espaço de formação acadêmica, mas também um cenário fértil para a construção de sua trajetória pessoal e profissional.
Seu olhar sensível busca preservar a memória e valorizar a identidade cultural ludovicense, criando um acervo visual que fortalece o sentimento de pertencimento e orgulho coletivo. A artista dedica-se a registrar manifestações populares, como o Bumba Meu Boi, além da arquitetura histórica e da vida cotidiana que pulsa nas ruas da cidade.
Para Dani Lopes, São Luís tornou-se mais que espaço de atuação profissional: é também lugar de afeto. “São Luís é a cidade que me abraçou e aqui encontrei raízes para poder voar. Essa cidade me ensinou a olhar o mundo com mais delicadeza e profundidade. Carrego comigo gratidão e carinho por toda a história que vivo aqui, e ela sempre fará parte de quem eu sou e do que construo como artista e como pessoa”, afirma.

Mas não são apenas pessoas de outros estados que contribuem com a capital. Muitos maranhenses vindos do interior também encontraram em São Luís o espaço para crescer e retribuir.
Natural de Pinheiro, a educadora Marisete de Jesus Lobato chegou a São Luís em 1978 trazendo consigo um sonho: transformar vidas por meio da educação. Desde então, sua história se confunde com a da capital maranhense, marcada pela dedicação ao ensino e pelo compromisso em abrir caminhos para gerações de ludovicenses.
Formada em Letras pela Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) em 1998, sua vocação para a educação começou muito cedo. Aos 15 anos, já alfabetizava alunos em sua cidade natal. Ao se estabelecer em São Luís, dedicou-se às escolas da periferia, onde atuou como professora e diretora, sempre assumindo com responsabilidade a missão de ensinar, orientar e inspirar.
Seu trabalho ultrapassou os limites da sala de aula. Cada aluno formado representava um futuro promissor para a cidade. Muitos de seus ex-estudantes hoje são advogados, engenheiros, professores e profissionais de diferentes áreas que contribuem ativamente para o desenvolvimento de São Luís.
“Entendo que contribuí bastante para o crescimento da nossa cidade, especialmente na área da educação. Muitos alunos que passaram por mim hoje são advogados, engenheiros, professores, entre tantos outros profissionais”, afirma.
Aposentada desde 2007, depois de anos ensinando língua portuguesa e inglesa, ela carrega consigo o reconhecimento de uma carreira que não apenas realizou seu sonho pessoal, mas também fortaleceu a educação pública e gerou oportunidades para inúmeras famílias.
Seu sentimento por São Luís é de profunda gratidão, pelas oportunidades recebidas e multiplicadas. “As conquistas que tive também consegui levar para minhas irmãs, sobrinhos e para tantas pessoas que passaram pela minha vida profissional”, destaca.
A trajetória de Marisete de Jesus a é exemplo de dedicação, superação e amor à educação. Uma história que ajudou a escrever capítulos importantes no desenvolvimento humano e social da capital maranhense e que segue inspirando novas gerações a acreditar no poder transformador do conhecimento.

Essas histórias revelam que São Luís é, ao mesmo tempo, ponto de chegada e de partida para milhares de vidas. Uma cidade que acolhe, abraça e transforma quem passa a chamá-la de lar. Ao receber gente de diferentes origens, a capital maranhense se renova continuamente, mantendo suas tradições, mas também se abrindo a novas experiências, saberes e contribuições.
Mais do que cenário, São Luís é protagonista na vida de quem escolhe viver aqui. Seja pela riqueza cultural, pela força do seu povo ou pelo espírito de acolhimento, a cidade se consolida como um espaço de pertencimento.
Nos 413 anos da capital, celebrar essas histórias é reconhecer que a identidade ludovicense vai além do nascimento: é um sentimento de amor, de cuidado e de compromisso com a Ilha que transforma e é transformada todos os dias por seus moradores.