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“Saímos de 27 para mais de 100 transplantes de órgãos sólidos”, diz Hiago Bastos

Avanço é resultado do Plano de Aceleração de Transplantes do Maranhão

O Maranhão ultrapassou a marca histórica de 100 transplantes de órgãos sólidos e mais de 400 transplantes de córnea em 2025. Os dados foram apresentados pelo coordenador da Central Estadual de Transplantes, Hiago Bastos, em entrevista ao programa Tá na Hora, da TV Difusora.

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Segundo o coordenador, o avanço é resultado do Plano de Aceleração de Transplantes do Maranhão, construído pela Central em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde e o Governo do Estado. A iniciativa permitiu fortalecer a gestão, ampliar a captação de órgãos e tornar o estado referência na área.

Em 2022, o Maranhão registrou apenas 27 transplantes de órgãos sólidos ao longo de todo o ano e cerca de 100 transplantes de córnea. Em 2025, os números cresceram de forma expressiva. A expectativa é fechar o ano com mais de 500 transplantes de córnea e mais de 100 de órgãos sólidos.

O crescimento também refletiu diretamente na redução das filas de espera. Em 2022, quase mil maranhenses aguardavam por um transplante de córnea. Atualmente, a fila caiu para cerca de 300 pacientes, com tempo médio de espera de 16 meses. Para transplante de rim, a fila está em torno de 240 pessoas, e para fígado, cerca de dez pacientes.

De acordo com Hiago Bastos, a realidade se inverteu no estado. Antes, muitos pacientes precisavam sair do Maranhão para realizar transplantes em outros centros, como Fortaleza. Hoje, o estado recebe pacientes de outras regiões do país, devido à maior agilidade e organização do sistema local.

O coordenador destacou ainda a ampliação da rede de captação. O Maranhão passou de uma única unidade de captação de córneas para cinco em funcionamento, com a previsão de inauguração de uma sexta unidade em Presidente Dutra. Também está prevista a criação de equipes exclusivas de captação em Imperatriz e a regionalização das comissões de transplantes no interior.

Para 2026, a expectativa é ainda mais positiva. A meta é zerar a fila de transplantes de córnea no primeiro semestre do próximo ano, colocando o Maranhão entre os poucos estados do país com fila zero para esse tipo de procedimento.

Apesar dos avanços técnicos, Hiago Bastos ressaltou que o principal desafio continua sendo a conscientização sobre a doação de órgãos. Ele reforçou que, embora muitas pessoas se declarem doadoras, a decisão final cabe à família. Por isso, é fundamental conversar sobre o tema em casa e esclarecer mitos sobre o processo de doação.

“O Brasil tem o maior programa público de transplantes do mundo, com segurança e transparência. Doar órgãos não causa deformações e nenhuma religião proíbe a doação. Sem a autorização da família, não há transplante”, afirmou.

A entrevista reforçou que o avanço nos transplantes é resultado da união entre estrutura técnica, gestão eficiente e o engajamento da sociedade. “Doar órgãos e tecidos é doar vida e transformar a história de famílias inteiras”, concluiu o coordenador.

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