Um dos exemplos é a estudante Mariana Ribeiro. Somente no último ano, ela leu 62 livros.
-dezembro 22, 2025
Um dos exemplos é a estudante Mariana Ribeiro. Somente no último ano, ela leu 62 livros.
O projeto “Ciranda do Livro: aprendendo a ler e escrever no mundo da imaginação” chega à sua 4ª edição consolidado como uma experiência pedagógica de destaque na rede pública municipal de São Luís. Desenvolvido entre 2022 e 2025, o projeto fortalece a leitura e a produção de textos narrativos entre estudantes do 3º ao 5º ano do Ensino Fundamental.
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A iniciativa mostra que o incentivo contínuo à leitura, aliado à escrita autoral, contribui para a formação de leitores críticos, amplia o repertório cultural dos alunos e transforma a relação das crianças com os livros.
Um dos exemplos é a estudante Mariana Ribeiro, que celebra a própria evolução. Somente no último ano, ela leu 62 livros, o maior número já alcançado por ela. “Minha leitura era boa, mas não fluente. Depois que comecei a participar do projeto, a leitura e a escrita melhoraram muito. Lendo e escrevendo sempre, a gente aprende cada vez mais”, contou.
A aluna Juliana Coelho também comemora os resultados. Ela diz que desenvolveu gosto pela leitura, principalmente por livros de fantasia e histórias do cotidiano. “Eu gosto de livros que chamam a atenção, como Diário de um Banana, que falam do dia a dia das pessoas”, disse.
Ao longo dos últimos três anos, os estudantes produziram contos, fábulas e outros textos narrativos. Segundo a escola, o projeto tem impacto direto no rendimento em sala de aula.
Segundo a diretora Lúcia Oliveira, a proposta promove uma aprendizagem significativa. “Construir e produzir textos faz o aluno refletir. É um aprendizado efetivo e muito positivo para a vida escolar”, afirmou.
Nesta segunda-feira (22), os estudantes foram reconhecidos pelo esforço e dedicação. Todo o material produzido será incorporado ao acervo da biblioteca da escola, ampliando o acesso aos livros e incentivando o hábito da leitura.
A coordenadora do projeto, Rúbia Oliveira, ressalta o caráter inclusivo da iniciativa. “As crianças não alfabetizadas produziram textos. Alunos com TEA e TDAH também criaram seus próprios livros. Conseguimos democratizar o processo de ensino e aprendizagem, e isso nos deixa muito felizes”, destacou.