Atualmente, segundo o Sindicato dos Professores Municipais (Sindeducação), cerca de 1.500 aprovados aguardam serem chamados para assumir cargos efetivos.
Atualmente, segundo o Sindicato dos Professores Municipais (Sindeducação), cerca de 1.500 aprovados aguardam serem chamados para assumir cargos efetivos.
Professores aprovados no último concurso público da Prefeitura de São Luís realizaram protesto, nesta sexta-feira (12) para cobrar a convocação dos candidatos que integram o Cadastro de Reserva do certame. O grupo realizou um ato em frente à Secretaria Municipal de Educação (Semed), no bairro São Francisco, buscando chamar a atenção do poder público para a situação.
Atualmente, segundo o Sindicato dos Professores Municipais (Sindeducação), cerca de 1.500 aprovados aguardam serem chamados para assumir cargos efetivos. Os profissionais reivindicam que o município substitua contratos temporários por servidores concursados, conforme determina a legislação.
A pedagoga Bianca Leão disse que apesar de ter sido aprovada no concurso, hoje atua como professora temporária, enquanto aguarda a nomeação. Ela afirma estar ocupando uma vaga que deveria ser preenchida por concursado.
“Hoje eu ocupo uma vaga que é efetiva. O seletivo é para substituir professores afastados por licença ou saúde, mas esse não é o caso da minha vaga. Então, estou numa vaga de efetivo, ocupando a minha própria vaga, porque passei no concurso e quero ser chamada”, relatou.
De acordo com o Sindeducação, a prefeitura já deveria ter convocado mais aprovados, já que existem vagas disponíveis. A diretora da entidade, Ana Paula Martins, critica a ampliação de contratos temporários após a homologação do concurso.
“Nós sabemos da existência de mais vagas imediatas para serem chamadas, tanto que o prefeito já fez, depois do concurso homologado, três aditivos de contrato temporário. Há vagas para efetivos, mas a prefeitura não convoca os que estão no cadastro de reserva. O que eles fazem é aumentar o tempo dos contratos temporários firmados em 2023”, afirmou.
A pedagoga Juliana Sampaio, que também aguarda a convocação, diz viver uma mistura de frustração e esperança. “A gente se decepciona um pouco, mas também fica na expectativa, esperando sempre uma convocação. Demora, mas a gente espera”, disse.
O ato foi organizado em um momento considerado estratégico pelos educadores: às vésperas do início do ano letivo. A categoria espera que a pressão resulte em uma resposta imediata do município.
“Nossa manifestação neste momento é para que a prefeitura se sensibilize e convoque os professores, para que o ano letivo de 2026 comece sem nenhuma carência”, destacou Ana Paula Martins.
O Portal Difusora News solicitou nota à Prefeitura de São Luís, mas até o momento, a gestão municipal não se manifestou sobre a demanda dos aprovados.