Rebanho bovino do Maranhão chegou a 10,3 milhões de cabeças em 2024
Rebanho bovino do Maranhão chegou a 10,3 milhões de cabeças em 2024
O Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc) divulgou, nesta quarta-feira (10), o relatório Desempenho da Pecuária Maranhense em 2024. O estudo analisa os principais produtos do setor no estado e destaca a importância da atividade para a economia local, regional e nacional.
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Segundo o levantamento, o rebanho bovino do Maranhão chegou a 10,3 milhões de cabeças em 2024, um crescimento de 1,8% em relação ao ano anterior. Ao todo, 131 municípios registraram aumento no número de animais. São João do Paraíso foi um dos destaques, subindo da 14ª para a 9ª posição no ranking estadual, enquanto Açailândia se manteve líder no Nordeste, com 425,3 mil cabeças.
A produção de origem animal movimentou R$ 1,3 bilhão em 2024, uma alta de 8,9% em comparação a 2023. O leite foi o produto de maior impacto econômico, representando 70,5% do valor total, com R$ 902,8 milhões. Açailândia novamente liderou o setor, com R$ 69,1 milhões em produção leiteira.
A produção de ovos de galinha também cresceu. O setor movimentou R$ 332,2 milhões em 2024, um aumento de 10,6%. Balsas liderou o ranking com R$ 155,3 milhões. São João dos Patos teve crescimento expressivo, alcançando R$ 51,8 milhões e registrando alta de 91,9%.
Na aquicultura, o Maranhão se manteve como o quarto maior produtor do Nordeste e o 10º do Brasil, com R$ 347,5 milhões em valor de produção. Igarapé do Meio continuou como principal produtor do estado. Entre as espécies mais cultivadas estão tambaqui, tambacu, tambatinga e tilápia.
No comércio exterior, os derivados do rebanho bovino tiveram forte avanço. As exportações de carne, couro e outros produtos somaram R$ 257,6 milhões, um crescimento de 76,5% em relação a 2023. O volume exportado aumentou 80,9%, ultrapassando 13 milhões de quilos.
O Imesc destaca que os resultados reforçam o peso da pecuária para o desenvolvimento econômico do Maranhão e seu potencial de crescimento nos próximos anos.
O relatório completo está disponível no site do instituto: www.imesc.ma.gov.br.
