Estimativa aumentou de 5,6% para 5,65% este ano, segundo Boletim Focus
Estimativa aumentou de 5,6% para 5,65% este ano, segundo Boletim Focus
Segundo dados lançados oficialmente pelo Boletim Focus nesta segunda-feira (24), a previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) não foi positiva por 19 semanas consecutivas, passando de 5,6% para 5,65% este ano.
Em janeiro, o índice diminuiu para 0,16%, o menor para o mês desde 1994, um recorde histórico que foi impulsionado pelo desconto na conta de luz do Bônus Itaipu — benefício destinado a milhares de brasileiros. Porém, no acumulado dos últimos 12 meses, a inflação ficou em 4,56%, indicando que os preços continuam subindo, mas em ritmo menor.
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Juros básicos
O Banco Central tem tentado estabilizar a inflação mantendo a Selic em 13,25% ao ano, prevendo elevá-la para 15% em 2025. A medida visa conter a demanda aquecida, encarecendo o crédito e estimulando a poupança, mas também pode desacelerar o consumo e a economia de modo geral. A partir de 2026, é esperado uma redução gradual da taxa, o que pode estimular o crescimento, incentivando o consumo e a produção.
PIB e câmbio
Segundo projeções, o PIB (Produto Interno Bruto) deve crescer 2,01% este ano, ritmo menor se comparado aos 3,2% registrados em 2023, sugerindo uma desaceleração econômica. O resultado oficial do PIB de 2024 ainda vai ser divulgado em março pelo IBGE. O dólar, por sua vez, deve encerrar em 2025 próximo de R$ 6, impactando importações, pressionando a inflação e encarecendo produtos que dependem de exportação.
Estimativas para o futuro
O cenário indicado pelos dados escancara um equilíbrio delicado, onde forças externas e internas, como controle da inflação, juros e crescimento econômico se relacionam de forma complexa. Nesse contexto, a política monetária vai ser decisiva para definir o futuro da economia do país para os próximos anos.