A votação ocorreu nesta segunda-feira (24); Bolsonaro encontra-se preso numa sala da Polícia Federal (PF), em Brasília, desde o último sábado (22).
-dezembro 4, 2025
A votação ocorreu nesta segunda-feira (24); Bolsonaro encontra-se preso numa sala da Polícia Federal (PF), em Brasília, desde o último sábado (22).
Os quatro ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram, nesta segunda-feira (24), por unanimidade manter a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro, preso no último sábado (22). Bolsonaro encontra-se detido numa sala da Polícia Federal (PF), em Brasília.
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O julgamento iniciou às 8h em uma sessão virtual extraordinária. A última a votar foi a Ministra Cármen Lúcia, que não apresentou voto escrito, assim como Cristiano Zanin. Ambos somente acompanharam o relator, ministro Alexandre de Moraes, na íntegra.
Em seu voto, Moraes se ateve apenas a reproduzir a própria decisão, apontando que o ex-presidente havia tentado violar sua tornozeleira eletrônica com um ferro de solda. O ministro também apontou uma vigília convocada pelo filho de Bolsonaro, Flávio Bolsonaro (PL-RJ), para ser realizada em frente ao condomínio em que o aprisionado realizava sua prisão domiciliar.
“A informação constata a intenção do condenado de romper a tornozeleira eletrônica para garantir êxito em sua fuga, facilitada pela confusão causada pela manifestação convocada por seu filho”, escreveu o ministro.
O ministro Flávio Dino anexou seu voto por escrito onde afirmou que vigília convocada para área densamente povoada representava “insuportável ameaça à ordem pública”, colocando os moradores da região em risco. “As fugas citadas mostram profunda deslealdade com as instituições pátrias, compondo um deplorável ecossistema criminoso”, afirmou o ministro.
A defesa do ex-presidente alegou “confusão mental” provocada pelos medicamentos usados por Bolsonaro. No dia anterior à prisão, a defesa do ex-presidente havia solicitado que Bolsonaro cumpra pena em prisão domiciliar humanitária ao STF. O pedido foi rejeitado.