Tem início, nesta segunda-feira (16), o Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, vão chefiar a comitiva brasileira no evento que ocorre até a 6ª feira (20.jan).
Neste ano, o tema do Fórum de Davos é “Cooperação em um Mundo Fragmentado”. O evento deve reunir 2,7 mil líderes internacionais de 130 países. São esperados também 52 chefes de Estado e de governo.
A escolha de Haddad para o ministério da Fazenda despertou a ansiedade do mercado financeiro. Com isso, no fórum, o chefe da pasta deve reafirmar seu compromisso com a responsabilidade fiscal e o equilíbrio de contas do Brasiil. Além disso, deve incluir em suas colocações o pacote de medidas econômicas anunciado pela sua equipe para superar o déficit de mais de R$ 20 bilhões deixados pelo governo de Jair Bolsonaro (PL).
Segundo o Ministério da Fazenda, que não divulgou detalhes sobre a agenda de encontros bilaterais de Haddad, o foco da participação é enviar uma mensagem de que o Brasil é um ator internacional central para os desafios econômicos globais.
Já Marina Silva, do Meio Ambiente, deve focar na Amazônia e no impacto das mudanças climáticas na região. Sua presença sinaliza que as reformas econômicas caminham junto com os objetivos de sustentabilidade, que está no topo das preocupações geopolíticas atuais.
Os ministros devem comentar ainda os ataques aos prédios dos Três Poderes, no último dia 8 de janeiro, em Brasília. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu não participar. A primeira viagem internacional do chefe do Executivo será nos dias 23 e 24, para a Argentina.
Além de líderes e representantes de governo, o Fórum Econômico Mundial reúne CEOs de grandes empresas, investidores e outros agentes econômicos.
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