Foi fundado nesta quinta-feira (29), em Brasília, o Foro do Brasil, uma associação liderada pelo Padre Kelmon (PTB) e que, segundo os integrantes, “representa os valores da cultura judaico-cristã, o estado mínimo, os direitos individuais, a livre expressão de propriedade, o direito ao porte de armas para defesa pessoal e da propriedade, o livre mercado e a economia liberal”.
Kelmon foi candidato a presidente da República em 2022 e ficou em sétimo lugar, tendo recebido 81.129 votos. No final do ano passado, ele foi proibido de falar em nome da Igreja Ortodoxa do Peru no Brasil e de realizar sacramentos.
A associação fundada nesta quinta se contrapõe ao Foro de São Paulo, que reúne partidos e organizações de esquerda. O evento de fundação foi realizado no Auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados.
Participaram, além do Padre Kelmon, os deputados federais Paulo Fernando (Republicanos-DF), General Girão (PL-RN) e Sóstenes Cavalcante (PL-RJ). A associação é apoiada ainda pelos deputadas federais bolsonaristas Carla Zambelli (PL-SP) e Bia Kicis (PL-DF), e o senador Magno Malta (PL-ES).
Os organizadores do Foro do Brasil afirmam que o objetivo do primeiro encontro, realizado na Câmara, foi “promover a construção de um caminho mais tolerante em todos os aspectos e atrair congressistas para debater propostas de união para atrair desde os jovens que sustentam a continuidade e a construção do futuro automaticamente, até os indivíduos interessados em se tornarem agentes de transformações locais”.
A fundação ocorreu na data de início do XXVI Encontro do Foro de São Paulo, que será realizado de 29 de junho a 2 de julho, em Brasília, sob o tema “Integração regional para avançar na soberania latino-americana e caribenha”.
Fonte: SBT News
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