“Nós não cometemos nenhum crime”. A afirmação foi feita pelo deputado Wellington do Curso durante entrevista ao Tá Na Hora Maranhão, exibido às 18h30 na TV Difusora. Ele alega que não teve participação na formação da chapa e apontou falhas no julgamento e até suspeição de um dos julgadores por envolvimento com a parte interessada. (Assista abaixo)
As denúncias feitas contra o PSC alegam que o partido teria fraudado a cota de gênero, estabelecida por lei, e lançado candidaturas laranjas para atingir a cota mínima de mulheres candidatas. A lei eleitoral brasileira prevê que todos os partidos devem ter pelo menos 30% de candidaturas de mulheres.
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Segundo o parlamentar, uma das candidatas citadas como laranja enfrentou durante a campanha problemas de saúde e na família e por isso não teve votação expressiva. “Elas (candidatas) não receberam recursos, não teve a possibilidade de rachadinha, de devolver o dinheiro. Uma delas, na cidade de Arame, teve dez votos. A outra candidata teve quatro, mas teve óbito e problemas familiares e não teve condições de continuar a campanha”, esclareceu.
O deputado disse que vai recorrer da decisão ao TRE-MA e explicou que o caso será analisado também no Tribunal Superior Eleitoral. Em ambos os recursos, permanece no cargo. Caso não consiga reverter, pode recorrer até ao STF, mas neste caso, já afastado do mandato.
Wellington deu a entender a existência de um conluio que envolve desde acusadores do PSC por suposta fraude à cota de gênero até membros do governo.
“(Eu sou) um deputado que não falta, um deputado atuante, um deputado que durante oito anos tem feito oposição ao modelo de gestão do Governo do Maranhão. E por ser oposição a gente passa por algumas situações”, pontuou o parlamentar que reforçou a perseguição política.
Caso a condenação do PSC se repita no TSE, os votos do partido serão anulados, haverá uma recontagem do pleito e as quatro vagas na Assembleia Legislativa do Maranhão (Alema) seriam redistribuídas conforme a legislação eleitoral.