A Câmara Municipal de São Luís atendeu à solicitação das bancadas do PV, PDT e do PSB e abriu uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar contratos emergenciais realizados pela gestão de Eduardo Braide (PSD) na cidade de São Luís.
A Comissão vai investigar se houve irregularidades em contratações da gestão do prefeito Eduardo Braide (PSD), especialmente nos contratos que foram firmados pela Prefeitura de São Luís, desde 2021, quando o atual prefeito iniciou seu mandato.
Em novembro de 2023, o vereador Beto Castro (Avante) fez a proposta inicial da CPI. Na época, chegou a colher a assinatura de 21 parlamentares ainda em novembro do ano passado.
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Um novo pedido havia sido feito no fim de semana pelo vereador Álvaro Pires (PSB) após a demissão de membros da Comissão Permanente de Licitação (CPL). Ao Difusora News, o parlamentar contou que o objetivo da CPI é apurar se houve uso injustificado do caráter emergencial para evitar licitações e, assim, favorecer empresas contratadas.
“Apresentamos uma proposta para apurar o que está acontecendo, o porquê da demissão de toda a Central Permanente de Licitação e qual o motivo de até hoje a nossa cidade não ter nenhuma licitação. Estamos quase no fim do mandato e todas as licitações são feitas ainda de forma emergencial”, pontuou o vereador Álvaro Pires (PSB), que protocolou o pedido de abertura de uma CPI.
Entre os contratos que deverão ser investigados, estão os firmados pelas secretarias municipais de Saúde (Semus) e Obras e Serviços Públicos (Semosp).
Quem compõe a Comissão?
Os membros da Comissão já foram definidos e serão os vereadores Marlon Botão (PSB), Pavão Filho (PDT), Andrey Monteiro (PV), Marcial Lima (PSB) e Álvaro Pires (PSB).
A CPI já deve se reunir nesta semana e deve escolher o presidente. O relator deve ser escolhido pelo presidente da Câmara Municipal, vereador Paulo Victor (PSB). A CPI terá um prazo de 60 dias para fazer as apurações.
Tags: Câmara Municipal, cpi, São Luís