A Polícia Civil do Maranhão (PC-MA) deflagrou a operação Fallere nesta segunda-feira (6). A ação visa reprimir crimes praticados contra propriedades por meio eletrônico. Duas pessoas foram presas – sendo uma em flagrante – na região metropolitana de Goiânia, no Goiás.
Segundo a PC-MA, os investigados tiveram bens apreendidos (incluindo um veículo), além de seus valores em conta bloqueados por determinação judicial. A polícia também apreendeu uma marma, munições e drogas.
De acordo com a polícia, os investigados abordavam as vítimas através de aplicativos de mensagens se fazendo passar por autoridade do sistema de justiça. Servidores públicos, vinculados a prefeituras de municípios do Maranhão, eram o principal alvo dos suspeitos.
Os suspeitos utilizavam a imagem e o nome de promotores de justiça – bem como a imagem da instituição Ministério Público para solicitar valores às vítimas – sob o argumento de que adiantariam um valor que lhes seria pago de volta.
Estas acabavam induzidas ao erro diante do uso de imagem das autoridades e do próprio órgão público, transferindo valores aos criminosos. Apenas em seguida, se davam conta de que haviam sido vítimas de um crime.
O prejuízo total sofrido pelas vítimas desses golpes ainda está sendo estimado, segundo a PC-MA.
A ação contou com a atuação da Polícia Civil do Maranhão, através do Departamento de Combate a Crimes Tecnológicos/SEIC/PCMA, e da Polícia Civil do Goiás, através do GREF/DEIC.
A PC-MA explicou que o nome fallere vem do latim, significando “enganar, induzir a erro”. O nome da operação faz alusão à engenharia social usada pelos criminosos através de aplicativos de mensagens e rede social, usando nome de autoridades e instituições para enganar e induzir a erro as vítimas.
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