Uma criança de 8 anos com transtorno do espectro autista (TEA) foi estuprada na cidade de Timon (MA), durante o fim de semana. O professor e assessor político, Milton Silva, foi preso e autuado em flagrante por estupro de vulnerável.
Segundo a Polícia Civil, a mãe da vítima foi chamada para fazer a unha de uma cliente e resolveu levar a criança junto. Na ocasião, o menino pediu para ir ao banheiro da casa e acabou sendo abordado pelo professor.
Milton teria empurrado o menino contra a parede e praticado o crime. A manicure estranhou a demora do filho e resolveu procurá-lo.
“A mãe percebeu que ele estava demorando demais e quando ele voltou, parecia bastante assustado. Mas não quis falar nada. Ao chegar em casa, a criança relatou que estava com dor para urinar. A mãe foi observar, viu que havia sangue na bermuda da criança e perguntou novamente. O menino disse que foi abordado pelo professor que encostou ele na parede e cometeu o crime. Foi estupro mesmo com violência”, revelou o delegado Cláudio Mendes.
O menino foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) onde as lesões da criança provou tratar-se de um crime de estupro. Com relação ao agressor, acabou sendo preso em flagrante em sua residência, confessou ter cometido o crime e disse que estava embriagado.
“Informalmente, ele confirmou e disse que praticou o crime porque estava embriagado. Ele era conhecido da família. A criança que foi vítima do crime é autista, mas é uma criança que fala, se articula bem, por isso conseguimos descobrir o crime”, contou ainda o delegado Cláudio Mendes.
A Polícia Civil divulgou o nome de Milton Silva como o autor do crime de estupro.
O professor é bastante conhecido na cidade e também possui um trabalho como assessor de um vereador. A decisão de liberar o nome do criminoso vem com o objetivo de outras pessoas que passaram pela situação com o agressor de procurarem a polícia.
“Ele é bastante conhecido e, talvez, as pessoas ainda não denunciaram por medo, pois ele é envolvido em política, assessora um candidato a vereador, visita as casas. A divulgação do nome foi necessária. Acredito que tenham mais vítimas. Os pais devem se encorajar e procurar o 4º DP para que possa responder pelos crimes bárbaros, hediondos e sem explicação”, explicou o delegado.