Foi preso nessa terça-feira (9), em Amapá do Maranhão, o suspeito de ser mandante do crime que resultou no assassinato brutal dos guardas municipais Antônio Wilson da Silva Santos, 53 anos, e Ailson da Paixão Torres, 44 anos. O crime aconteceu no dia 2 de janeiro e as vítimas foram executadas a tiros de espingarda, após horas de tortura física e psicológica.
Segundo a Polícia Civil, o empresário Marcelo Marques Feitosa foi autuado em flagrante por porte ilegal de arma de fogo e crime ambiental. A prisão foi realizada na serraria pertencente ao suspeito e faz parte das investigações que apuram as mortes dos guardas na cidade de Cândido Mendes. Ele é suspeito de ser o mandante dos crimes.
Ao Difusora ON, a Superintendência de Polícia Civil do Interior (SPCI) informou que Marcelo Marques já responde a um inquérito na Polícia Federal por crime ambiental e, que na serraria do investigado, toneladas de madeiras e maquinários foram apreendidos. Todo material será posteriormente doado ao poder público.
Entenda o caso
Os dois guardas municipais foram contratados como seguranças de uma fazenda no povoado Vilela, município de Cândido Mendes. A dupla desapareceu no dia 2 de janeiro e os corpos foram encontrados três dias depois em uma estrada vicinal, no município de Junco do Maranhão.
Há suspeita de que os servidores municipais tenham sido torturados antes de serem executados com tiros de espingarda na cabeça. A principal linha de investigação da Polícia Civil do Maranhão é de que as mortes tenham relação com os conflitos agrários da região.
Saiba mais
Execução de guardas pode ter sido ocasionada por conflito de terras
Policial militar morre carbonizado após emboscada no interior do Maranhão
Organizações do Campo temem aumento de conflitos agrários no MA com a aprovação de PL
Tags: Cândido Mendes, Conflito agrário, Junco do Maranhão, Maranhão