Uma operação realizada na manhã desta quarta-feira (14) investiga práticas de corrupção e lavagem de dinheiro no Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA).
A ação da Polícia Federal cumpre 55 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça durante a ‘Operação 18 minutos’, sendo 53 no Maranhão, um no Pará e um no Rio de Janeiro.
No caso do TJMA, uma organização criminosa é suspeita de manipular processos do órgão.
Segundo apuração do portal Difusora News, a PF aponta a existência de uma organização criminosa, dividida em três núcleos, mesclando ex-servidores do Banco, advogados e magistrados.
Em uma das decisões judiciais do TJ do Maranhão que é impugnada, os alvos teriam agido para desviar R$ 14 milhões.
Desse modo, o nome da operação se deu pelo tempo levado para a decisão, expedição do alvará e saque.
Alguns vídeos divulgados pela PF mostram diversas joias valiosas sendo apreendidas durante a operação:
Em suma, a ação autorizada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) abrange desde o bloqueio de bens até a suspensão de autoridades de cargos públicos. A ofensiva também atinge advogados e ex-juízes suspeitos de estarem envolvidos no esquema.
O que diz o TJ?
O Tribunal de Justiça do Maranhão disse que colabora com a “Operação 18 minutos”, cumprindo determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Ademais, o comunicado relata que o TJ atende à determinação do STJ, que expediu mandados de busca e apreensão para a realização da operação pela PF.
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