“Ela estava no local e na hora errada”, diz irmã de mulher morta no Anjo da Guarda

A irmã de Sandra Regina, assassinada na calçada de uma rua no bairro Anjo da Guarda, no último sábado (27), contou, em depoimento á Polícia Civil, como a irmã acabou sendo assassinada em um fogo cruzado entre criminosos.

“Ela estava no local errado e na hora errada”, disse a irmã, que preferiu não se identificar. A irmã da vítima contou ainda que Regina veio do Rio de Janeiro estava morando com ela há cerca de um ano.

À polícia, a mulher contou que a irmã havia saído para ir à feira. No trajeto de volta para casa, incluiu uma parada em uma farmácia, a pedido dela, para comprar um medicamento.

“Minha irmã era uma pessoa boa, trabalhadora, tinha muitos amigos. Ela entrou na rua para cortar caminho. Para justamente pegar esta subida e sair para a nossa casa. Ela se espantou e correu para o lado errado”, contou a mulher que soube do crime relatado por uma vizinha.

A irmã de Regina contou ainda que ela já havia falado que não gostava de passar pela rua porque achava que era perigosa e que a qualquer momento poderia acontecer algo. A familiar disse que as informações sobre a vítima estar grávida e de ter envolvimento com crime são falsas.

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O delegado da Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP), George Marques disse que o crime pode ter sido cometido por três ou mais indivíduos que estavam em um veículo branco, cujas características já estão sendo apuradas pela polícia. Marques indicou que a motivação do crime pode estar ligada ao envolvimento com facções criminosas.

“A gente acredita que esta tenha sido a motivação desse crime. Já temos alguns suspeitos e estamos investigando a participação deles” disse o delegado.

George Marques disse ainda que está aguardando o laudo do exame cadavérico do Instituto Médico Legal (IML), para afirmar se ela estava grávida ou não. Com o resultado da perícia, a polícia vai conseguir determinar também, o local onde ela foi atingida quantos disparos atingiram a vítima.

Tags: anjo da guarda, Iml, Sandra egina