Cota ilegal: grupo lucrou mais de R$ 4 milhões em rifas ilegais

Uma operação da Polícia Civil (PC) foi realizada na manhã desta quarta-feira (10), para desestruturar a movimentação financeira de uma organização criminosa envolvida na promoção de rifas ilegais pela internet. Esta etapa da Operação ‘Cota Ilegal’ foi realizada no Bairro São Bernardo, em São Luís.

Durante a ação, a polícia cumpriu mandados de busca e apreensão, de veículos, bloqueio de valores e contas em redes sociais. O delegado Augusto Barros, titular da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), disse que a quadrilha movimentou mais de R$ 4 milhões.

“A presente investigação visa apurar a promoção de rifas ilegais, bem como crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa. Há indícios de que o investigado movimentou, em pouco mais de três meses, valores que ultrapassam os R$ 4 milhões, provenientes da realização das mencionadas rifas ilícitas”, destacou

Um dos locais que era alvo das investigações foi em uma loja de capacetes, onde foram apreendidos três veículos, incluindo dois de luxo das marcas Range Rover e Toyota Hilux, além de três motocicletas, duas delas de alto padrão. Também foi encontrada uma grande quantidade de dinheiro em espécie, juntamente com aparelhos celulares e objetos pessoais de elevado valor.

“Além da quantia, algo em torno de 60 mil reais, também há relógios de marca, óculos e joias. Estes, no entanto, vão precisar passar por uma avaliação para confirmar a autenticidade, se são realmente de marca e se são de ouro”, informou o superintendente da Seic. “Trata-se de uma organização que fazia altos investimentos em artigos de luxo”.

Além das apreensões, a Polícia Civil conseguiu, junto à Justiça, o bloqueio de contas bancárias visando o sequestro de R$ 4 milhões, que teriam sido levantados pela organização criminosa com as rifas em pouco mais de três meses de atuação. As contas nas redes sociais usadas para praticar as rifas também foram suspensas, mediante autorização judicial.
As investigações prosseguirão para identificar outros envolvidos na lavagem dos recursos ilícitos.

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