Sangue, unha, fio de cabelo, saliva, suor, osso e pele. A análise de elementos do perfil genético pelo Instituto de Genética Forense (IGF) tem contribuído cada vez mais na celeridade e soluções de crimes no Maranhão. Já são quase oito anos de atuação do IGF, órgão da Perícia Criminal da Polícia Civil , ajudando a identificar criminosos por meio da análise dos vestígios biológicos coletados nos locais dos crimes e comparando-os com o DNA dos suspeitos.
O episódio mais recente de sucesso do IGF foi na solução de um caso de roubo seguido de estupro, praticado na cidade de Paulo Ramos – MA. Os Peritos Criminais do ICRIEM foram acionados e coletaram diversos vestígios, encaminhando-os ao IGF. Esses vestígios foram submetidos a confronto, através do Banco Nacional de Perfis Genéticos – BNPG, coordenado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, apontando uma coincidência (match) com um perfil genético inserido pela Polícia Científica do Estado de Goiás, oriundo de um crime praticado com o mesmo “modus operandi”, ou seja, roubo seguido de estupro em Jaraguá/GO.
Dois indivíduos identificados como J.M.S.F. e K.S.A., suspeitos também por outras práticas criminosas, foram presos no estado do Tocantins. Ao tomar conhecimento da prisão destes, a Delegacia de Paulo Ramos, após a expedição do devido mandado judicial, solicitou ao ICRIM de Imperatriz a coleta de material genético dos presos, tendo uma equipe de Peritos Criminais do referido instituto se deslocado àquele estado para a coleta das amostras.
Depois o material foi encaminho ao Instituto de Genética Forense, sendo confrontado com os perfis genéticos oriundos dos Locais de Crime praticados nos estados do Maranhão e de Goiás, cujos exames periciais resultaram em coincidências, garantindo assim a identificação da autoria dos crimes, até então desconhecida.
Tags: análise de DNA, crimes, Instituto de Genética Forense, Maranhão, tecnologia