
Áudios enviados por um dos cinco maranhenses desaparecidos em Mato Grosso, apontam para uma possível ligação de facções criminosas com o desaparecimento dos jovens. As mídias foram enviadas por Mefibozete Pereira da Solidade à sua esposa por um aplicativo de mensagens.
Conforme apuração do jornalista Artur Carcia, repórter do SBT Mato Grosso, um dos áudios enviados captou uma conversa que estava acontecendo no local onde os jovens estavam. No diálogo uma pessoa, ainda não identificada pela polícia, dá a entender que alguns dos jovens poderiam estar em poder de uma facção.
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“Olha, se eles estiverem com facção rival, eles vão para o saco, aqui não tem criança não”, diz a pessoa, se referindo a três dos cinco maranhenses, que teriam saído do local onde ficariam alojados.
Chegada em Mato Grosso e desaparecimento
Ao chegar à Mato Grosso no dia 9 de janeiro, três dos cinco jovens resolveram sair para caminhar pela cidade de Várzea Grande. Outro áudio enviado por Mefibozete à esposa indica quais dos jovens teriam saído do alojamento.
Na mensagem, ele conta que o primo da companheira, identificado como Wermison dos Santos Silva, teria saído com outros dois jovens. “Olha, o Wermison saiu com os dois que ele nem conhece, isso é perigoso”, diz. Junto com Wermison, teriam saído também Wallison da Silva Mendes e Walyson da Silva Mendes. No alojamento, portanto, teriam ficado Mefibozete e Diego de Sales Santos.
Em outro áudio enviado à esposa, Mefibozete diz que os três jovens teriam sido pegos por uma facção criminosa. Após mandar a mídia, ele teria apagado a mensagem e teria dito à companheira que havia enviado por engano. Após o envio desses áudios, os familiares não tiveram mais informações dos cinco maranhenses.
Foto na rede social
Outro elemento que corroboraria para apontar que o desaparecimento dos jovens maranhenses tem o envolvimento de facção criminosa é que na rede social de um deles foi encontrada uma foto fazendo um gesto com as mãos, identificado pelos criminosos como um símbolo de uma facção rival.
Além disso, na mesma publicação, o jovem teria colocado uma música, também identificada como sendo muito usada por membros da tal facção.
Tags: cuiabá, desaparecidos, Maranhão, mato grosso