O apartamento do médico e ex-diretor do Corinthians, Jorge Kalil, foi invadido e roubado, na zona sul de São Paulo (SP). Uma mulher foi presa suspeita pelo crime e a defesa diz que a cliente “foi usada “como peça descartável por terceiros” que têm experiência em crimes do tipo.
A mulher foi identificada como Camila Matias de Paula, que teve a prisão preventiva decretada. A detida se passou por “Amanda”, apresentando documentos falsos, e teria falado com a síndica, interessada em lugar um apartamento no oitavo andar.
A administradora do prédio mostrou o imóvel e a suspeita foi embora. Dias depois, retornou ao prédio com R$ 18 mil em espécie, entregando à síndica e ficando com o apartamento alugado. Outros dias após, retornou, com um rapaz e afirmando que colocaria cortinas na residência. Horas mais tarde, um novo retorno, com mais duas pessoas, já se apresentando como inquilina.
O síndico deixou que o grupo entrasse, indo até o oitavo andar. De lá, subiram de escada até o 13º e último andar, onde está localizada a cobertura de Kalil. O apartamento foi invadido, sem que a porta fosse danificada, e levaram R$ 140 mil, 15 mil dólares, 10 mil euros, joias, relógios e outros objetos do cofre.
Kalil registrou o crime e a polícia deu início às buscas e investigação. Pelas câmeras de monitoramento, descobriram o endereço de Camila e a prenderam. Com ela, encontraram R$ 2,8 mil. Ela vai responder por furto qualificado, falsificação de documento e associação criminosa. Os outros itens furtados não foram encontrados.
A defesa de Camila nega as acusações. Segundo o advogado Reinaldo Klemps, a cliente não tem antecedentes criminais nem nunca respondeu a um inquérito, e que a mulher “foi utilizada como peça descartável por terceiros que possuem expertise em crimes patrimoniais”. A mulher prestou depoimento sobre o caso.
A prisão da Camila foi uma resposta e não solução para o caso. Ela foi utilizada como peça descartável por terceiros que possuem expertise em crimes patrimoniais. Camila não orquestrou, não organizou e apenas foi um peão na empreitada. Importante destacar que a Camila não possui antecedentes criminais e jamais foi processada ou investigada por qualquer crime anterior aos fatos. Entendemos que a sua prisão e desproporcional e fere o princípio da presunção da inocência. Esperamos que tão logo seja possível a sua liberdade seja aceita pelo juízo que conduz o caso. A Camila presta depoimento hoje perante CERCO – Corpo Especial de Repressão ao Crime Organizado da 2ª Seccional – Polícia Civil Sp
Fonte: SBT News
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