Operação cumpriu cinco mandados de busca e apreensão contra Adriana Raquel Sousa; também foram recolhidos medicamentos que iriam para o Fundo Municipal de Saúde.
-dezembro 20, 2025
Operação cumpriu cinco mandados de busca e apreensão contra Adriana Raquel Sousa; também foram recolhidos medicamentos que iriam para o Fundo Municipal de Saúde.
Atualizada em 09/09 às 8h11
Uma operação deflagrada na manhã desta segunda-feira (8) em Caxias resultou na apreensão de aproximadamente R$ 467 mil em espécie. A ação investiga possível falsidade documental e exercício ilegal da medicina por parte de Adriana Raquel Sousa, secretaria municipal de Proteção Social, Primeira Infância e Pessoa Idosa, além de mãe do atual prefeito Gentil Neto.
Promovida pela Polícia Federal (PF), a Operação Segunda Dose cumpriu simultaneamente cinco mandados de busca e apreensão em endereços distintos. Entre os locais estavam a residência da investigada e as instalações da pasta gerida por ela, além de unidades de saúdes nos bairros Salobro, Cohab e UPA.

Durante os cumprimentos das ordens judiciais, foram apreendidos aparelhos celulares e computadores, que serão submetidos à perícia técnica. Os agentes também encontraram e recolheram uma caixa com medicamentos que seriam destinados ao Fundo Municipal de Saúde.
Já as cédulas que totalizavam R$ 467.050,00 não tinham comprovação lícita da origem. Dessa forma, além das apurações iniciais, a operação também passou a averiguar a possível ocorrência dos crimes de peculato e lavagem de dinheiro. A Justiça Federal já determinou o afastamento cautelar da secretaria das funções públicas e da atividade médica. Somadas, as penas pelos crimes investigados podem ultrapassar 30 anos de prisão.
O prefeito Gentil Neto se manifestou sobre o caso através de uma nota publicada nas redes sociais. “Apesar de o município de Caxias não ser parte da investigação, prontamente determinei a todos os servidores dos locais visitados a plena colaboração com as autoridades policiais”, diz a nota.
Além disso, o prefeito afirmou que a presença da PF na casa de Adriana Raquel “não significa confirmação de irregularidade”, e que “todo cidadão tem direito à ampla defesa e ao contraditório, garantias fundamentais da nossa Constituição”. Confira a íntegra abaixo.
