os mais vulneráveis são os de menor renda e escolaridade, devido ao pouco conhecimento sobre os mecanismos de proteção das plataformas licenciadas.
os mais vulneráveis são os de menor renda e escolaridade, devido ao pouco conhecimento sobre os mecanismos de proteção das plataformas licenciadas.
Seis em cada 10 apostadores no Brasil usaram plataformas irregulares neste ano, aponta pesquisa do Instituto Locomotiva. Apesar da regulamentação vigente desde janeiro de 2025, que exige licença e oferece proteção aos usuários, 61% das pessoas apostaram em sites não autorizados, muitas vezes sem perceber os riscos. A pesquisa, realizada com 2 mil adultos em abril e maio, revela dificuldades na distinção entre plataformas legais e ilegais, com 78% dos participantes tendo essa percepção. Além disso, 46% já depositaram dinheiro em sites desconhecidos ou considerados falsificados.
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De acordo com o estudo, os mais vulneráveis são os de menor renda e escolaridade, devido ao pouco conhecimento sobre os mecanismos de proteção das plataformas licenciadas. Operadores ilegais utilizam estratégias como nomes semelhantes às marcas autorizadas, mudanças frequentes de domínio e publicidade enganosa via influenciadores digitais.
O impacto econômico do setor ilegal é significativo, com estimativas de que até R$ 2,7 bilhões deixaram de ser arrecadados em três meses, valor que pode chegar a R$ 10,8 bilhões por ano.
Para identificar sites seguros, é recomendável conferir se usam o domínio “.bet.br”, além de verificar mecanismos de controle, como reconhecimento facial, limites de perdas, transações via Pix ou débito, e autoexclusão. A lista oficial de plataformas autorizadas está disponível na página do Ministério da Fazenda.
