Água na pista e baixa visibilidade ocasionam aumento de acidentes.
Água na pista e baixa visibilidade ocasionam aumento de acidentes.
O começo do ano no Maranhão é marcado por chuvas frequentes e intensas. O fenômeno climático gera impactos na vida cotidiana e o trânsito é um dos setores mais afetados.
Na estrada, os condutores devem redobrar os cuidados e estar atentos para medidas de segurança tanto antes como durante o trajeto.
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Confira abaixo algumas orientações e informações para levar em conta durante o período chuvoso nas pistas.
A melhor maneira de se prevenir de inconvenientes com o veículo na estrada é a manutenção em dia, com atenção especial para os pneus e o sistema de freio.
Quando o pneu está gasto, popularmente chamado de “pneu careca”, o risco de derrapagem em pista molhada é maior. É possível evitar isso com uma visita em uma oficina antes de pegar a estrada.
Uma revisão também pode apontar a necessidade de calibragem dos pneus e o reforço do estepe, fundamental para trajetos mais longos.
Já na estrada, os condutores têm como aliada a redução da velocidade. O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) determina que em caso de chuva ou pista molhada a condução deve ser feita em velocidade abaixo do usual.
Como a sinalização das vias leva em conta o cenário de condições ideais, os condutores precisam considerar uma velocidade máxima menor.
No caso de uma chuva forte durante a viagem, é importante acender todos os faróis e, em casos mais extremos, sair da rodovia.
Algumas pessoas optam por estacionar no acostamento com o pisca-alerta ligado aguardando a redução da chuva, mas esse ato configura um risco para quem vem atrás, que pode se assustar e perder o controle do veículo em uma manobra ou sair da pista. O ideal é esperar em algum local seguro como um posto de gasolina.
O inspetor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Lucas Mourão, explica que alguns acidentes ficam mais frequentes no período chuvoso.
De acordo com o agente, é preciso ter em mente que a direção nos meses de seca não é a mesma com a pista molhada ou sob a chuva.
Há uma tendência de mais saídas de pista, derrapagens e pequenas colisões traseiras porque a pessoa mantém a mesma distância de sempre dos outros veículos, mas com a água na pista há uma diminuição no tempo de frenagem. Os acidentes mais graves geralmente estão associados a saídas de pista.
Lucas Mourão ressalta ainda o cuidado com o limpador de para-brisa, que pode precisar de troca pela falta de uso nos meses de seca. “A borracha do limpador pode estar ressecada pelo extenso período debaixo de sol e sem chuvas, e assim não funciona adequadamente”, explicou.