As declarações aconteceram antes do maior exercício militar da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) em décadas. O bloco anunciou que fará um treinamento de vários meses, com 90 mil soldados.
As declarações aconteceram antes do maior exercício militar da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) em décadas. O bloco anunciou que fará um treinamento de vários meses, com 90 mil soldados.
“Não estou dizendo que dará tudo errado amanhã, mas temos que perceber que não é certo que estaremos em paz”, disse o presidente do Comitê Militar da aliança ocidental, o almirante holandês Rob Bauer, após uma reunião dos chefes de defesa da Otan, em Bruxelas.
Bauer ressaltou que a Otan não está buscando briga, mas não vai recuar em caso de ataque. “Não estamos buscando nenhum conflito, mas se eles nos atacarem, temos que estar preparados”, reforçou o almirante.
Em caso de guerra global, Bauer ainda afirmou que vários civis vão precisar ser mobilizados. E os governos devem garantir que as suas nações estejam prontas para a guerra:
“Temos que perceber que não é um dado adquirido que estamos em paz. E é por isso que nós [forças da OTAN] temos planos, é por isso que estamos nos preparando para um conflito com a Rússia”, disse Bauer.
Ele também reforçou que a Ucrânia em guerra com a Rússia, vai continuar tendo o apoio da Otan no futuro porque “o resultado deste conflito vai determinar o destino do mundo”.
As declarações aconteceram antes do maior exercício militar da Otan em décadas. O bloco anunciou que fará um treinamento de vários meses, com 90 mil soldados. É o maior exercício da Otan desde 1988, antes do colapso da União Soviética. O treinamento vai durar até maio e vai contar com a participação dos 31 países da Otan e da Suécia, que deseja aderir ao grupo.
“Será uma demonstração clara de nossa unidade, de nossa força e de nossa determinação em protegermos uns aos outros”, disse o general norte-americano Christopher Cavoli, chefe do comando da Otan na Europa.