Foram efetuadas 113 prisões, sendo que 33 eram pessoas de outros estados que atuavam no Rio de Janeiro.
Foram efetuadas 113 prisões, sendo que 33 eram pessoas de outros estados que atuavam no Rio de Janeiro.
A Operação Contenção, realizada na última terça-feira (28) pelas polícias civil e militar do Rio de Janeiro, resultou na morte de 119 pessoas, sendo 115 civis e quatro policiais, segundo atualização do secretário de Polícia Civil, Felipe Curi, em coletiva de imprensa na quarta-feira (29). Autoridades de segurança pública admitem que este número pode aumentar, alegando que os óbitos ocorreram porque os indivíduos reagiram com violência à ação policial.
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No total, foram efetuadas 113 prisões, sendo que 33 eram pessoas de outros estados que atuavam no Rio de Janeiro. Além disso, dez adolescentes foram encaminhados a unidades socioeducativas. Curi defendeu a ação, afirmando que “a polícia não entra atirando, entra recebendo tiro” e que o resultado foi uma escolha dos confrontantes, não da polícia, que estava cumprindo 180 mandados de busca e apreensão e 100 de prisão (30 expedidos pelo Pará).
A operação, classificada por Curi como uma “ação legítima do estado” e o “maior baque que Comando Vermelho levou”, foi amplamente criticada por movimentos sociais e defensores dos direitos humanos, que a classificaram como “chacina” ou “massacre”. Especialistas também apontaram a exposição da população aos tiroteios, que geraram pânico e forçaram o fechamento de vias, escolas e comércios. A ação mobilizou 2,5 mil policiais e é a maior realizada no estado nos últimos 15 anos.
Em termos de apreensões, foram recolhidas 118 armas, com destaque para 91 fuzis, e uma quantidade estimada em toneladas de drogas. Em contraste com o número de mortos divulgado por Curi, o secretário de Segurança Pública do estado, Victor dos Santos, afirmou que as vítimas foram apenas quatro policiais falecidos e quatro civis feridos sem gravidade, tratando os demais mortos como criminosos que optaram por não se render. As autoridades alegaram que o conflito foi deslocado para áreas de mata para preservar a população, e que câmeras corporais podem ter ficado sem bateria devido à longa duração da operação. Com informações Agência Brasil