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Número de motoristas com problema de visão cresce mais de 100% em 10 anos

Em 2014, 128.157 motoristas no Maranhão só podiam conduzir veículos com o uso obrigatório de óculos ou lentes de grau. Em 2024, esse total já ultrapassa 259 mil

O número de maranhenses com restrições na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) por conta de problemas de visão aumentou mais de 100% ao longo dos últimos dez anos. Em 2014, 128.157 motoristas no Maranhão só podiam conduzir veículos com o uso obrigatório de óculos ou lentes de grau. O grupo inclui ainda pessoas com restrição para dirigir após o pôr do sol e aquelas com visão monocular (visão igual ou inferior a 20% em um dos olhos). Em 2024, esse total já ultrapassa 259 mil – um aumento de 102%.

Os dados fazem parte de um levantamento realizado pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), com base em informações da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) e foram divulgados nesta segunda-feira (15).

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O levantamento mostra ainda que, atualmente, as restrições visuais respondem por 95% de todas as anotações aplicadas a um total de pouco mais de 1 milhão de CNHs emitidas no Maranhão.

O Conselho Brasileiro de Oftalmologia também analisou os tipos de anotações relacionadas à visão presentes nas CNHs dos motoristas maranhenses. Entre as mais frequentes, está a obrigatoriedade do uso de lentes corretivas, com mais de 257 mil motoristas, seguida das restrições associadas à visão monocular, com 761ccasos. Em terceiro lugar estão os condutores impedidos de dirigir após o pôr-do-sol, com 396 casos.

Aptidão visual
O pedido de inclusão de anotações na CNH é feito pelo médico do tráfego ao final da avaliação prévia exigida para a concessão ou renovação da CNH. No exame, o especialista analisa as condições do candidato de conduzir um veículo, sem oferecer perigo para outros motoristas, passageiros e pedestres.

Entre outras aptidões físicas, são analisadas a acuidade visual, o campo de visão, a capacidade do candidato de enxergar à noite e reagir prontamente – com resposta rápida e segura – ao ofuscamento provocado pelos faróis dos demais veículos; e a capacidade de reconhecer as luzes e sua posição dos semáforos.

Ao identificar a existência ou sintoma de deficiência de visão, o médico do tráfego orienta a busca por uma avaliação especializada, que ser feita por um oftalmologista, para que seja feito o diagnóstico exato do problema e a respectiva prescrição do tratamento.

“Os oftalmologistas desempenham um papel crucial nesse processo, pois são eles que realizam a avaliação detalhada e fornecem o diagnóstico preciso e o tratamento necessário. A atuação dos oftalmologistas garante que apenas condutores com a visão adequada, ou com as devidas correções, estejam nas estradas, promovendo segurança de todos”, completa Wilma Lelis, a presidente do CBO.

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